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Na "é neste país" este sábado

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Às 11,30H: Com quantos pontos se conta um conto?



Joana Dias & Rogério Veloso
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É neste país!
Rua da Corredoura n.º 8, Évora

http://nestepais.wordpress.com/

Às 17H: Apresentação do livro "As montanhas de Palinga"


... da autoria de Joaquim Pinto, alentejano e professor de Filosofia na Universidade Católica de Lisboa. 
A apresentação deste livro estará a cargo de Luísa Borges.

Este domingo no Armazém 8

Hoje em Évora

O que se passa na Kemet?

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Pondo de parte a lixeira que varre maioritariamente todos estes comentários, surgiram algumas informações importantes sobre o que se passa na Kemet. 
Grande parte dos materiais e da própria tecnologia da linha a extinguir (que ocupa cerca de 150 operários) já foi deslocalizada para o México.
Até agora, só 2 ou 3 quadros de topo aceitaram um acordo de despedimento, parecendo-me que a empresa será obrigada ao despedimento colectivo de todos os outros.
Sou uma peça mesmo do fundo da pirâmide e tanto eu como os meus colegas ainda não sentimos o apoio de ninguém, dentro e fora da empresa. Algumas também cá teem os maridos e companheiros o que nos torna a situação muito mais difícil…

Praxes na origem da morte de estudantes no Meco

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Os seis jovens levados pela ondulação da praia do Meco, há um mês, alegadamente sabiam que naquela madrugada se encaminhavam para um ritual de praxe liderado pelo único sobrevivente da tragédia, João Gouveia, que passaria sempre por entrar na água; apurou, este sábado, o JN, à margem da missa campal, no local da tragédia.
Terá sido por esse motivo que as vítimas deixaram os telemóveis na moradia alugada. À exceção do jovem 'Dux' da Comissão de Praxes da Lusófona, que escapou às ondas, e que levou consigo o telemóvel e uma mochila.
"É normal este tipo de rituais. Sei lá: saltar ondinhas. Lá (na Lusófona), sabemos que o João contou que era isso que fizeram. Eles sabiam que iam entrar na água. Culparem-no é um disparate", disse, ao JN, sob anonimato, uma das dezenas de estudantes que homenagearam as vítimas e se refugiaram no café de praia, devido à chuva. "Por isso deixaram os telemóveis em casa", disse a jovem, interrompida por dois colegas trajados, quando se aperceberam que a jovem estava a quebrar o pacto de silêncio que impera entre os estudantes e do qual os familiares das vítimas se queixam. (aqui)

Évora: "Doze Meses de Boa Mesa" substitui "Rota dos Sabores"

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A gastronomia, como fator identitário de uma região, volta a estar em destaque em Évora com a realização, ao longo de todo o ano, da iniciativa “Doze Meses de Boa Mesa”, da responsabilidade da Câmara Municipal de Évora. 
Assim, nos próximos doze meses deste ano, a oferta gastronómica nas temáticas do porco, das sopas, do borrego, das comidas de verão, da caça e da doçaria regional vai constituir um renovado pretexto para uma visita à cidade e ao seu território concelhio envolvente. 
Para os fiéis consumidores destas especialidades gastronómicas ou simplesmente para quem as venha descobrir e degustar pela primeira vez, as propostas presentes nos menus da quase meia centena de restaurantes (46) serão uns verdadeiros e intensos “Doze Meses de Boa Mesa”.
Esta iniciativa, da qual fazem parte ainda duas pastelarias, quatro lojas gourmet e uma wine shop, conta com a parceria do Turismo do Alentejo, AHRESP, confrarias, unidades hoteleiras e Rota dos Vinhos.
De salientar, que em Évora têm sido os profissionais da restauração, em estreita colaboração com a edilidade, quem tem, verdadeiramente, feito da gastronomia alentejana um produto turístico de projeção nacional e internacional, mobilizando-se, todos os dias do ano, para dar aos clientes os sabores mais genuínos da nossa terra. É a eles que Évora deve o estatuto de destino turístico gastronómico, ao qual já não se pode dissociar a alta qualidade do vinho, do azeite e de tantos outros produtos regionais.
O “Évora, Doze Meses de Boa Mesa” resulta da valorização global da dimensão cultural da gastronomia tradicional e da apreciação crítica dos aspetos das iniciativas passadas, desde logo da Rota de Sabores Tradicionais. O modelo agora em vigor reproduz uma estrutura temática anual, centrada na oferta gastronómica tradicional dos restaurantes aderentes de Évora e do concelho, bem como dos produtos locais promovidos em lojas gourmet e wine shops, à qual se junta um programa cultural específico, distribuído ao longo do ano e pontuado por ações públicas de promoção.

Juventude Portuguesa? Ou Mocidade?

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Não estando satisfeitos com o péssimo trabalho que estão a prestar à democracia, como se não fossem suficientes os atentados aos direitos dos portugueses, o PSD decidiu aplicar mais um golpe à democracia e mais um atentado aos direitos humanos.
A JSD, com a óbvia aprovação dos seniores do PSD e de Pedro Passos Coelho, decidiu apresentar a proposta de um referendo sobre a co-adopção e adopção de crianças por parte de casais do mesmo sexo. Relembro que esta proposta surge após a Assembleia da República já ter aprovado uma proposta sobre a co-adopção. O referendo foi aprovado graças aos votos a favor dos deputados do PSD e das abstenções dos deputados do CDS. Repugnante esta tomada de posição. Enquanto que no CDS o relógio relativo à suposta saída da troika parece estar adiantado, pelos lados da JSD parece que o relógio está atrasado largas dezenas de anos. Julgo estar na hora de os fazer despertar e colocá-los no seu devido lugar.
Fica claro que esta proposta do PSD tem três objectivos:
1.º) Fazer parar a iniciativa em curso, e já aprovada, relativa à co-adopção, fazendo prolongar a angústia real de crianças e seus pais ou mães;
2.º) Promover uma manobra de diversão, procurando desviar a atenção dos portugueses das políticas económicas e sociais desastrosas que têm vindo a levar a cabo;
3.º) e por fim, contribuir para a descredibilização da vida política e partidária. Os jotinhas sabem bem que estas tristes cenas contribuem para essa descredibilização, e que com ela beneficiam, pois sabem que só têm a ganhar com o alheamento e com a abstenção.
Devo, ainda, acrescentar que os deputados e deputadas do PSD que saíram da sala ou que votando a favor do referendo, apresentaram declarações de voto, não me merecem qualquer qualificação mais positiva, antes pelo contrário. Sair da sala ou dizer em declaração de voto que eram contra o referendo, apenas significa uma coisa: que valorizam mais a disciplina de voto do que a sua própria consciência e os direitos de dezenas de crianças e famílias deste país.
Sobre a co-adopção e adopção de crianças por casais do mesmo sexo, os opositores continuam a dizer que é necessário um debate público mais amplo (como se os direitos humanos fossem passíveis de debate) e que são necessários mais avanços científicos. Sobre o debate público, pergunto-me: se tivéssemos estado ao longo das últimas décadas à espera da conclusão dos debates públicos sobre as principais questões relacionadas com os direitos humanos, será que teríamos avançado assim tanto? E sobre os avanços científicos, as centenas e centenas de estudos científicos existentes sobre a matéria não são suficientes?
Recordo, a título de exemplo, que a minha Ordem Profissional – Ordem dos Psicólogos Portugueses - entregou à Assembleia da República, há poucos meses, um parecer sustentado por dezenas e dezenas de estudos que confirmam que as crianças criadas por casais do mesmo sexo têm um desempenho igual ao das crianças criadas por pais heterossexuais, no que diz respeito ao seu desenvolvimento emocional, cognitivo, social e ajustamento psicológico. Aliás, as centenas de estudos realizados confirmam, ainda, o papel adaptativo, funcional e emocionalmente ajustado dos pais do mesmo sexo, não havendo qualquer diferença em relação aos pais heterossexuais.
É triste, é muito triste que se defendam com a necessidade de debates e de avanços científicos apenas porque têm medo de dizer abertamente que tem uma mente enclausurada algures no século passado, impregnada de maus e velhos costumes…

Bruno Martins (crónica na Rádio Diana)

Apresentação de Rede dos Antigos Alunos da Universidade de Évora

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Amanhã, 21 de janeiro tem lugar na Universidade de Évora a apresentação da Rede e Portal dos Antigos Alunos da Universidade de Évora, disponível em www.alumni.uevora.pt. Este Portal pretende ser um ponto de encontro das várias gerações que por esta instituição passaram.
A criação desta Rede tem como objetivo aproximar os antigos alunos da Universidade de Évora à Instituição e estabelecer interligações que lhes permitam dar um contributo relevante para o desenvolvimento da Universidade, nomeadamente serem embaixadores da Universidade e poderem envolver-se na vida da Universidade pela participação em simpósios, seminários e conferências, entre outras possibilidades como o mentorado ou o mecenato. A gestão da rede e portal dos antigos alunos está a cargo do Gabinete de Integração Profissional e Antigos Alunos (GIPAA).
Segundo o Prof. João Nabais “Os antigos alunos são um importante ativo da Universidade que precisamos de potenciar em diversas vertentes. Estamos certos que a Rede agora apresentada vai crescer rapidamente e que se vai tornar, num futuro próximo, entre outras funcionalidades, num importante meio de comunicação com e entre os diplomados da Universidade de Évora.”
A sessão, que tem lugar pelas 11 horas, na sala 131 do Colégio do Espírito Santo, conta com a presença do Reitor da Universidade de Évora, Prof. Carlos Braumann, do Presidente da Associação Académica da Universidade de Évora, Luís Pardal, estando a apresentação da rede e do portal a cargo do Pró-Reitor para as Relações com a Comunidade, Prof. João Nabais.
Durante o evento há ainda lugar ao visionamento do documentário da RTP "Construções de novas Escolas Superiores - Instituto Universitário de Évora", terminando com um debate com antigos alunos, com as presenças confirmadas de Dr. António Dieb (Presidente CCDRA) e Prof. Carlos Zorrinho (Deputado da Assembleia da República).
Programa:
. Boas vindas e introdução, Reitor da Universidade de Évora, Prof. Carlos Braumann;
. Importância da rede para os alunos, Presidente da Associação Académica da Universidade de Évora, Luís Pardal;
. Apresentação da rede e do portal, Pró-Reitor para as Relações com a Comunidade, Prof. João Nabais;
. Visionamento do documentário da RTP intitulado "Construções de novas Escolas Superiores - Instituto Universitário de Évora";
. Debate com antigos alunos. (Nota de Imprensa da UE)

Banda desenhada: Paulo Monteiro de parabéns.

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Foto aqui

O primeiro livro do autor português de banda desenhada Paulo Monteiro venceu o Prix Sheriff D'or 2013, em França, após a edição da obra neste país, disse hoje o próprio à agência Lusa.
"Fiquei muito surpreendido e feliz", porque o prémio, atribuído pela livraria Esprit BD, é "importante" e vai "dar uma amplitude ao livro que, de outra forma, não teria", explicou Paulo Monteiro.
O livro "O amor infinito que te tenho e outras histórias", já premiado em Portugal, foi lançado em França, em junho do ano passado, pela editora Six Pieds Sous Terre, com o título "L'amour infini que j'ai pour toi", tendo recebido críticas favoráveis por parte dos media especializados e de jornais generalistas franceses, como o "Le Monde".
O Prix Sheriff D'or é seguido "com muito interesse na imprensa francesa e pelos leitores" e, por isso, a atribuição do prémio é "uma oportunidade fantástica de chegar a mais leitores, o que, em última análise, é o mais importante", frisou o autor, que já tinha ficado "muito contente" com a nomeação, porque o mercado de banda desenhada em França é "gigantesco".
A obra de estreia de Paulo Monteiro está também nomeada para melhor banda desenhada em outros dois prémios em França: "Prix Bulles De Cristal 2014", criado pela livraria Ange Bleu, a sul de Paris, e "Prix Lycéen De La Bd Midi-Pyrénées 2014", indicado pelos estudantes das escolas da região dos Pirinéus.
Natural de Vila Nova de Gaia, onde nasceu em 1967, Paulo Monteiro, que dirige a Bedeteca e o Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, reuniu no livro 10 histórias feitas entre 2005 e 2010, que versam, de uma forma poética e desassombrada, sobre o amor e a sua impossibilidade.
O livro, lançado em Portugal, em 2010, pela editora Polvo, e já traduzido e editado em França, Espanha e Polónia, ganhou, em 2011, os prémios de Melhor Álbum Português do Festival de Banda Desenhada Amadora BD e de Melhor Publicação Independente da nona edição dos Troféus Central Comics.
Segundo Paulo Monteiro, este ano, o livro será editado no Brasil, no Reino Unido e na Sérvia e, em 2015, deverá chegar à Coreia do Sul, com capas diferentes da edição portuguesa.
A internacionalização do livro de Paulo Monteiro, o que não tem acontecido com esta intensidade na banda desenhada portuguesa, deveu-se a contactos feitos pelo autor, pela editora, mas também pelo "passa a palavra" após a edição em França, um mercado exponencialmente maior do que o português.
Paulo Monteiro disse à Lusa que está a trabalhar numa segunda obra, a qual deverá acabar no próximo mês de fevereiro e ser editada em 2016. (LUSA)

A SOIR Joaquim António D'Aguiar estreia hoje em Évora "Noite de Comédias"

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O Grupo Cénico da SOIR Joaquim António D'Aguiar, quando comemora 111 anos de teatro de amadores, vai estrear em Évora, no  dia 21 de Janeiro, pelas 21h30m na sua sede, a peça "Noite de Comédias" com textos de AntonTchekhov.
"Noite de Comédias" também já anteriormente representado em Viana do Alentejo, tem encenação de João Bilou, Cenários de António Canelas, Luz e Som de Fernando Dias e Marta Robalo, caraterização de Carina Nave e interpretação de Duarte Guerreiro, David Antas, Silvia Mendes, José Lourido,Marco Silva,Inês Siquenique e Maria Rosmaninho.
O espectáculo será representado ainda nesta Colectividade do Páteo do Salema, nos dias 22 e 25 de janeiro pelas 21h30m e no dia 26 de Janeiro pelas 16h.

Batotices

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Dizia o Émile Voltaire que "fazer batota ao jogo e não ganhar, só de um tolo." O que assistimos na semana passada na AR não foi mais do que uma imensa e pública batota ao abrigo da democracia. Não foi uma ilegalidade, mas foi uma jogada pouco limpa em nome da escolha, que é também uma das regras da democracia, essa que, não sendo a perfeita forma de governo é a melhor, a que temos e a que temos obrigação de aperfeiçoar, os que governam e os outros, diariamente, se não quisermos cair em coisa pior.Podia, mas não vou falar, da tremenda injustiça que o vazio de uma lei que permita a co-adoção e adoção por casais do mesmo sexo. Injustiça para crianças já nascidas nesta situação familiar ou à espera em orfanatos. Injustiça perante a desigualdade de duas crianças, uma em situação de casal heterossexual, mesmo não tendo sido um deles o progenitor, outra num casal homossexual, permitindo-se a uns perfilhar e a outros não.Vou antes falar desta batota no jogo político, entendido este, nesta crónica, como o exercício entre poder e contrapoder, seguindo as regras estabelecidas, uma delas que dá a uns maior responsabilidade na prossecução do objetivo final, mas indeterminado no tempo, de cuidar e legislar no sentido de que o bem e interesse públicos sejam defendidos. Jogo também, já que os jogadores são julgados vencedores ou vencidos, não apenas pela História, que demora, mas pelos populares que escolhem os jogadores e lhes alteram as posições, em determinados momentos a que chamamos eleições. Os tabuleiros de jogo são vários. No nosso caso português vão do local ao europeu passando pelo nacional. E é por isso que devemos tentar que nos expliquem o melhor possível as regras, para que a nossa escolha seja a mais consciente com os nossos princípios, no momento principal, e talvez único, em que somos de facto ouvidos para entrar nesse “um dos jogos” que nos governa (noutros não temos, pela nossa condição humana a que se chama Vida, grande hipótese de escolha).
Assim vistas as coisas, a importância da escolha assume um aspeto assustador, a que muitos fogem, com argumentos em meu entender pouco válidos ainda que legítimos, já que, como sabemos, o voto não é obrigatório, sendo um dever, e a contestação é um direito de todos e usado por muitos em formas e doses diferentes. Regras… que se podem sempre mudar, entenda-se, dentro de outras regras maiores a que normalmente chamamos princípios.
Ora, ao que assistimos na semana passada foi a uma jogada batoteira, já que se uns estavam a levar o jogo a sério, outros houve que, vendo-se na eminência de uma derrota na jogada, resolveram usar uma estratégia que, na opinião de todos ainda que na decisão final do PR e do TC, evitasse essa derrota ou, pelo menos, a adiasse. A batota é isso mesmo. É quando num jogo uns o levam a sério, jogando com astúcia a sua melhor maneira de o ganhar de forma limpa, e os outros, os batoteiros, não. Perguntarão os senhores como é que tendo maioria os que fizeram batota estavam em risco de perder. Fragilidades no grupo, talvez. Até podia ser, mas não julgo que seja a única razão. Divergências de opinião nestes grupos, a que se chamam normalmente partidos, são comuns e, reconhecendo-se mais nuns no que noutros, poucas vezes são as causas de derrotas fora do grupo, mesmo se também neles haja jogadas tão pouco claras como esta batota. Mas, enfim, essas são lá com eles, que as resolvam entre si e com a consciência ética, e às vezes até moral, de cada um e uma. (Breve parêntesis para dizer que a moral incorpora as regras que temos de seguir para vivermos em sociedade e determinadas pela própria sociedade; a ética reflete sobre as regras morais e essa reflexão pode inclusive contestar as regras morais vigentes, entendendo-as, por exemplo, como ultrapassadas.)
Não esquecendo a frase de Voltaire, ela aplica-se a este tipo de jogada, que pode fazer ganhar tempo mas não ganhar o jogo. Para defender o grupo, o interesse particular, a batotice impedirá o batoteiro de agir na tal prossecução do objetivo final, de legislar no sentido de que o bem e interesse públicos sejam defendidos, atirando para uma outra jogada possível, o referendo, que tem no entanto condições que dificilmente a tornam jogável agora. E isto não é ganhar o jogo, porque este não é o objetivo final do jogo da democracia como esta foi instituída.
Entretanto o vazio mantém-se, e os direitos das crianças não se cumprem. Relembro, para terminar, o ponto dois do artigo terceiro da declaração universal dos direitos da criança: «os Estados Partes comprometem-se a garantir à criança a proteção e os cuidados necessários ao seu bem-estar, tendo em conta os direitos e deveres dos pais, representantes legais ou outras pessoas que a tenham legalmente a seu cargo e, para este efeito, tomam todas as medidas legislativas e administrativas adequadas.» Acredito que esta batotice põe em causa este princípio. E eu sou contra.
Até para a semana.

Cláudia Sousa Pereira (crónica na Rádio Diana)

Jogos do Lusitano para este fim de semana

Casa da Zorra: programação especial do 2º aniversário

CME: um ano de comes e bebes

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Em reunião pública de 15 de janeiro da Câmara Municipal de Évora:
Iniciativa gastronómica eborense “Évora, Doze Meses de Boa Mesa” já em preparação

O Município de Évora tomou conhecimento, na mais recente reunião pública de Câmara, da iniciativa gastronómica “Évora, Doze Meses de Boa Mesa”, que os técnicos da autarquia estão a elaborar, envolvendo também um conjunto de diversos estabelecimentos de restauração eborenses e entidades, para dinamizar ao longo do ano no concelho e assim atrair um ainda maior número de interessados em apreciar produtos de significativa qualidade.
A gastronomia, os vinhos e os produtos regionais constituem um dos mais importantes valores identitários da oferta turística de Évora, tendo a Câmara, ciente desta realidade, dinamizado nas últimas três décadas eventos gastronómicos. “Évora, Doze Meses de Boa Mesa” resulta, deste modo, de uma valorização global da dimensão cultural da gastronomia tradicional e da apreciação crítica dos aspetos mais relevantes das iniciativas passadas, desde logo da Rota dos Sabores Tradicionais. 
O modelo agora proposto reproduz uma estrutura temática anual, centrada na oferta gastronómica tradicional dos restaurantes e pastelarias com fabrico próprio aderentes de Évora e do concelho, bem como dos produtos locais promovidos em lojas gourmet e wine shops, a qual se junta um programa cultural específico, distribuído ao longo do ano e pontuado por ações públicas de promoção.
As temáticas gastronómicas previstas ao longo do ano serão as seguintes: Porco (janeiro e fevereiro); Sopas (março); Borrego (abril); Comidas de Verão (de junho a setembro); Caça (novembro e dezembro); e Doçaria Tradicional (todos os meses, mas com ações específicas em maio e outubro). Haverá também mostras temáticas, colóquios, iniciativas culturais diversas, visitas guiadas e outros eventos que surjam por iniciativa dos parceiros e operadores aderentes.
Nesta reunião, destaca-se também a aprovação por unanimidade da proposta para a Câmara de Évora integrar a parceria promotora da Feira de Emprego, Empreendorismo e Inovação prevista para os dias 19, 20 e 21 de março, no Jardim do Granito (Universidade de Évora), em conjunto com o Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, a Associação de Estudantes da Universidade de Évora, a ADRAL e a Universidade de Évora. 
Acordou-se ainda, por unanimidade, que a Câmara Municipal não irá aderir ao Programa de Rescisões por Mútuo Acordo implementado pela Administração Central, uma vez que este é bastante penalizador para os trabalhadores. Além de politicamente não se rever neste programa, a autarquia também não dispõe dos montantes de compensação inerentes ao processo.(Nota de Imprensa)

Évora: esta tarde na Casa de Burgos conferência sobre Grutas do Escoural. No sábado, visita ao local

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No próximo Sábado, pelas 10,30h haverá uma visita à Gruta do Escoural, guiada pelo arqueólogo António Carlos Silva. Eventuais interessados poderão contactar diretamente o Centro Interpretativo da Gruta até Sexta-feira (266 857 000) ou "arriscar" no próprio dia, junto à Gruta à hora prevista. Haverá, se necessário, 2 ou 3 visitas (no máximo) com 10 pessoas por grupo.

A realidade e ficção

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E começaram a chegar os recibos aos pensionistas e funcionários públicos. À semelhança do que aconteceu no ano passado por esta altura, o rendimento disponível baixou significativamente para todos.
As televisões andaram num corrupio a filmar recibos e a entrevistar as vítimas do assalto, colocando questões tão inteligentes como perguntar a uma pensionista, que viu a sua pensão de sobrevivência baixar para pouco mais quinhentos euros, qual seria a estratégia para fazer face às despesas com ainda menos dinheiro.
Nos último tempos o governo tem tentado vender a ideia que estamos no caminho da recuperação, com o desemprego a diminuir e o país a dar passos largos para sair da crise.
Algumas pessoas que conheço foram dizendo que provavelmente a coisa até estava a resultar e, quem sabe, talvez este fosse o caminho da solução dos problemas do país.
Optei por não argumentar, por esperar pelo final do mês para voltar a conversar sobre o fantástico sucesso do ajustamento português.
Perante mais cortes e aumentos de impostos sobre o trabalho, perante um olhar desolador sobre o resultado líquido da conta, perante a dureza da realidade transferida para a conta bancária, ouvi um pouco de tudo mas ninguém se atreveu a cantar loas ao caminho percorrido.
Talvez lá mais para o fim do ano, quando a memória pregar a partida e mascarar as diferenças pelo efeito da habituação, alguns voltem a dar o benefício da dúvida.
Por agora não há declarações de governante ou comissário europeu, que os consigam convencer que o caminho do sucesso é por cima do empobrecimento de quem trabalha. Uma simples folha de papel destruiu o mito e leva ao desespero de quem a recebeu.
Já agora, deixem-me contar uma anedota protagonizada por um ministro. Durante o debate na Comissão de Saúde, o ministro afirmou que quando sair vai deixar o SNS mais favorecido.
Os deputados da coligação multiplicaram-se em elogios manifestando o seu orgulho nos feitos da equipa ministerial.
A coisa foi de tal monta que o ministro se viu obrigado a recusar os louros, distribuindo-os pelo Ministério Público e Polícia Judiciária, no combate à fraude relacionada com medicamentos.
Parece que temos um país dividido entre uma pequena minoria que imagina uma realidade inexistente e uma imensa maioria que é atropelada por uma realidade impressa num recibo de salário ou pensão.
Até para a semana

Eduardo Luciano (crónica na rádio Diana)

DA de amanhã

Évora: hoje no Armazém 8

Sudoeste: novo jornal vai nascer no Sudoeste Alentejano

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Um novo jornal, intitulado “Sudoeste” chega às bancas no próximo dia 7 de Fevereiro, com distribuição gratuita e uma “forte vocação” para os concelhos do Litoral Alentejano.
Editada pela empresa Jota CBS – proprietária do “Correio Alentejo” –, a nova publicação terá sede em Odemira, será dirigida pelo jornalista Carlos Pinto (actual director do “CA”) e terá uma periodicidade quinzenal, saindo para as bancas às sextas-feiras.
De acordo com Carlos Pinto, o novo jornal “surge no Litoral Alentejano” porque é onde, “neste momento, além de não existir qualquer publicação escrita, há um espaço de grandes dinâmicas sociais, económicas e culturais”. 
“Trata-se de uma região emergente, em função do seu carácter empreendedor, mas também do evidente potencial que tem vindo a contribuir para a sua afirmação no todo do país”, acrescenta. (nota de imprensa)

Câmara de Beja já "mexe"

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Beja promove Feira da Água

A Câmara Municipal de Beja e a ACOS – Agricultores do Sul vão realizar no Parque de Feiras e Exposições de Beja, de 21 a 23 de Março, a Feira da Água.
A água constitui-se como um recurso estratégico e estruturante para o desenvolvimento socioeconómico dos países, das sociedades e das empresas. Mas, sendo recurso limitado, torna-se necessário protegê-lo, conservá-lo e geri-lo com preocupações ambientais, pois só deste modo será possível garantir, no futuro, os recursos hídricos necessários para o desenvolvimento da economia e da qualidade de vida das populações.
A criação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva deu origem a que, nos últimos anos, se tivessem realizado um conjunto de investimentos que têm contribuído para o desenvolvimento do Alentejo e do país.
É com base nesta nova realidade que o Município de Beja e a ACOS – Agricultores do Sul juntaram esforços no sentido de promover a Feira da Água.
Pretende-se que a principal componente da FEIRA DA ÁGUA seja a atividade económica, expressa na participação de empresas associadas ao regadio, aplicação de novas tecnologias e introdução de novas culturas, contribuindo para a reconversão da componente agrícola.
Esta feira cumpre ainda o objetivo de criar dinâmica empresarial junto dos diferentes sectores de atividade que tenham a água como pano de fundo, nomeadamente o abastecimento de água, a agro-indústria, a energia, o turismo e enoturismo.
É um evento para todos os públicos e que integra as comemorações no dia 21, do Dia da Árvore e do Dia da Floresta e, no dia 22, o Dia Mundial da Água.
Colóquios, exposições e demonstrações de equipamentos e serviços ligados à temática, venda de produtos agro-alimentares, espaços de comes e bebes regionais, música e animação e equipamentos de diversão para os mais novos são alguns dos ingredientes da Feira.
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