Vigília aberta a todos os que defendem a paz este sábado em Évora
Um grupo de cidadãos vai reunir-se este sábado à noite, em Évora, numa vigília de “reflexão e partilha” a favor da paz no mundo e para uma solução negociada dos conflitos internacionais.
“Milhares de mortos, dois milhões de refugiados, dezenas de milhares de feridos. O uso de armas químicas e de destruição maciça. A guerra e a morte que ela gera. É este o cenário que se vive, desde há dois anos, na Síria. Os Estados Unidos anunciaram uma intervenção militar para “punir” o regime sírio pela utilização de armas químicas. Cada vez menos, é aceitável que se regularizem os conflitos com recurso à guerra e à violência”, pode ler-se no texto de duas páginas que convoca este encontro.
Marcada para a Igreja de São Vicente, em Évora (um espaço atribuído a uma associação cultural da cidade), entre as 21 e as 23 horas deste sábado, 7 de Setembro, a vigília soma-se às milhares de iniciativas que vão ter lugar em todo o mundo na sequência do apelo do Papa Francisco para que nesse dia se realizassem vigílias de jejum e de oração pela paz na Síria e no Médio Oriente.
Segundo o texto que convoca este encontro em Évora e que está a ser divulgado em diversas redes sociais e meios de comunicação social, “como homens e mulheres de paz, acreditamos que esta iniciativa contra a guerra e a favor da não violência devia congregar-nos a todos. Todos juntos no mundo inteiro podemos ter força, homens e mulheres de boa vontade, cristãos e não cristãos, crentes e não crentes! Sentimo-nos convocados a dizer basta à violência. Sentimo-nos impelidos a agir e ao mesmo tempo tão impotentes para uma acção eficaz!”
Os promotores desta iniciativa – onde todos poderão reflectir e debater a situação no Médio Oriente e a urgência de uma solução negociada para os conflitos internacionais e que contará com a leitura de poemas dedicados à paz – convidam toda a população de Évora a estar presente e a contribuir para que esta jornada pela paz seja um sucesso, evitando mais mortos e mais destruição numa região tão fustigada pela guerra como tem sido o Médio Oriente. (nota de imprensa)