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Armazém 8

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Por dever de profissão, por diversas vezes tive já de moderar debates. No final sempre fiquei com a sensação de o fazer mal. Muito pior quando os debates são públicos. A minha casa é a rádio e o conforto do estúdio pelo que, definitivamente, não me sinto confortável na pelo de moderador de debates em espaços públicos, como o que ontem serviu de mote à festa de inauguração do Armazém 8.
Ontem, com o avançar da conversa, abri um conflito pessoal sobre os tempos do “corte” da palavra. Quando temos publicamente a oportunidade de ouvir alguém da grandeza intelectual, pensamento escorreito cientificamente sustentado e com discurso escorreito como o professor Silvério Rocha Cunha, torna-se um acto sacrílego pensar em cortar a sua raiz de pensamento. Ora se deixo fluir o pensamento de um, por que razão não dar liberdade à expressão dos restantes - também eles bastante interessantes?
Nisto me perdi ontem à noite. E com isso fui perdendo o meu guião de conversa – claramente definido para 46 minutos, sobrando 14 para perguntas que pudessem vir de quem assistia ao debate. Perdi, perdeu-se, portanto, uma excelente oportunidade de realizar uma grande conversa sobre Cultura.
Ainda assim creio que ficam duas ou três notas que convém assinalar.
Há uma grande confusão entre Cultura e espectáculo. Seria bom que quem tem a responsabilidade do planeamento da estratégia cultural da cidade tenha em mente que Cultura – no sentido mais lato – é muito mais do que espectáculo.
Ficou também claro que os artistas, os agentes criadores, terão de fazer a ruptura. Terão de ser, daqui para a frente, empreendedores de si próprios se quiserem continuar a querer fazer das artes um modo de vida. Isto porque, resulta da conversa, para além deste ou daquele espectáculo, não vão poder contar com muito mais que boa vontade por parte de quem tem a responsabilidade de gestão da coisa pública – o que, diga-se em abono da verdade, é muito mais do que têm conseguido de 2009 para cá.
Retive que até final do ano a autarquia terá conversado, ouvido, juntado, todos os criadores desta cidade. Todos partirão em igualdade de circunstâncias para serem, em comum, obreiros da mudança. Construtores de uma estratégia que venha a abrir novos horizontes para a concretização do sonho de Évora como cidade de Cultura. Espero conclusões rápidas e sérias, ainda que ache que é preciso ter em atenção que um caldeirão cheio de grandes ideias pode não resultar na consecução de uma estratégia comum que agrade a todos e tenha real eficácia. Além de que pode deixar marcas negativas que venham a tornar inviáveis entendimentos futuros.

Entretanto, houve festa. E foi bonita.
O que interessa para já relevar e sublinhar é que Évora tem agora uma sala - Armazém 8 - que pode vir a ser um importante local de armazenamento de grandes momentos artísticos.
É só isso que espero e desejo.

Natal em Évora: reducão "ao máximo de custos" devido aos "conhecidos constrangimentos financeiros"

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A agência LUSA divulgou este domingo uma "peça" sobre os gastos com o Natal que as capitais de distrito, que mudaram de cor, vão este ano fazer ou não. No Alentejo "mudaram" Beja e Évora. Eis as respostas obtidas pela LUSA.
"Em Beja, socialista no ano passado, a nova gestão comunista vai investir 15 mil euros em várias ruas do centro histórico (a única área iluminada há um ano) e ainda nas quatro principais entradas da cidade, segundo o presidente, João Rocha. A quantia aplicada em 2012 não foi revelada.
O município de Évora, que também passou a ser gerido pela CDU, depois de destronar o PS, não especificou a verba deste ano, mas o vereador Eduardo Luciano referiu que a autarquia vai “reduzir ao máximo os custos”, devido aos “conhecidos constrangimentos financeiros”.
Tal como no Natal passado, assinalou, vai haver luzes “tanto quanto possível sem recurso ao exterior”, nos locais mais concorridos."
Ficamos à espera para ver se a imaginação e o bom gosto deste executivo consegue superar a redução "ao máximo dos custos". Porque comparações com os anos anteriores - e as críticas que existiram na altura - haverá sempre.

Évora: amanhã dois filmes importantes sobre a luta dos seringueiros e dos sem-terra no Brasil

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O Cineclube da Universidade de Évora e o Páteo do Cinema da SOIR Joaquim António de Aguiar apresentam em parceria com o Centro de Estudos Sociais (CES), Oficina Ecologia e Sociedade e European Network of Political Ecology – Entitle (em parceria com: IGPA PUC de Goyas)
CHICO MENDES EU QUERO VIVER e MATANDO POR TERRAS
dois filmes de Adrain Cowell, com a presença de Vicente Rios (operador de câmara, co-produtor e co-realizador) integrados na Mostra Cinematográfica"Ecologia e lutas sociais: homenagem a Chico Mendes (1944-1988)"

- Sessão Especial - Terça-feira, 3 de Dezembro de 2013
Sessão às 18h00 e 21h30

Chico Mendes, eu quero viver (Dir. Adrian Cowell, 56 min, 1989)
Sinopse: O filme mostra a trajetória de Chico Mendes, líder seringueiro no Acre, em defesa da Amazônia. Com registros feitos entre 1985 e 1988, acompanhamos Chico Mendes na organização dos seringueiros em defesa da floresta, no nascimento da Aliança dos Povos da Floresta, e na luta pela demarcação das primeiras reservas extractivistas na Amazônia. O filme mostra, ainda, a trama armada para seu assassinato e as repercussões no Brasil e no mundo.

Matando por Terras (Dir. Adrian Cowell, 56 min, 1991)
Sinopse: Filmado na fronteira leste da Amazônia, ao longo da rodovia Belém Brasília, durante o período em 1986 em que foram assassinadas mais de 100 pessoas. Os grandes fazendeiros, prestes a perder os benefícios adquiridos durante o governo militar, contratam pistoleiros para expulsar grupos de sem-terra acampados. Casas queimadas, assassinatos, famílias expulsas: fatos que levam à retaliação dos sem-terra com queimadas de pastos e protestos, forçando os pistoleiros a abandonar o local e à partilha das terras por intermédio do Incra. (nota de imprensa)

E para lá do PAEL?

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Decorreu na sexta-feira mais uma reunião da Assembleia Municipal de Évora. Na agenda estava a fixação das taxas municipais.
Sabemos que o município está hoje condicionado na fixação das taxas por via do contrato celebrado com o PAEL – Programa de Apoio à Economia Local. Sempre nos opusemos determinantemente contra a celebração deste empréstimo, pois sabíamos e sabemos que este Programa de Apoio, de apoio tem pouco. O Programa não irá apoiar a economia local de nenhuma forma e trará prejuízos graves para os cidadãos e cidadãs de Évora. Prejuízos que todos iremos sentir de forma pesada a partir do próximo ano.
Sabemos, hoje, mais do que nunca da perversão do governo central e da sua política de total asfixiamento do poder local. Sempre fomos contra o corte brutal do financiamento ao poder autárquico, que continuará e se agravará no decorrer do ano de 2014, tal como somos contra esta forma de empréstimo que traz consequências gravosas para o município, sobre a forma de juros, e para os munícipes sobre outras formas.
É, pois, crucial que a maioria que sustenta o actual executivo proceda a todos os mecanismos ao seu alcance para a revisão urgente do PAEL, autonomamente ou de preferência através da Associação Nacional de Municípios Portugueses, nomeadamente no que respeita à redução de custos e negociação de juros e abolição da obrigatoriedade da fixação de taxas no seu máximo, que na actual conjuntura, é um agressão grave, desproporcionada e injusta para os nossos munícipes que são, como todos sabemos, os menos culpados pela má gestão financeira que os vários executivos que têm governado a Câmara Municipal de Évora têm levado a cabo.
Esta era uma posição defendida pelo Bloco de Esquerda e pela CDU nos seus programas eleitorais. Agora que a CDU está na governação espera-se que cumpra o prometido. Da parte do Bloco de Esquerda contarão com todo o apoio se fizerem o que prometeram. Estaremos atentos e interventivos.
O PAEL foi a desculpa utilizada para a fixação de taxas máximas. No entanto, havia algumas nuances que a actual gestão estava esquecida, e que o Bloco de Esquerda fez questão de relembrar.
Quanto ao IMI, o Bloco, por imposição do PAEL, não poderia apresentar uma proposta alternativa de fixação das taxas. Ainda assim propôs uma majoração de 30% da taxa de IMI para prédios urbanos degradados / devolutos e uma minoração de 30% para as zonas urbanas das freguesias rurais, procurando assim que esta seja mais uma medida de combate à desertificação da população nestas freguesias. Se compararmos os dados dos últimos dois Censos verificamos que estas freguesias perderam no espaço de 10 anos 10% da população. A proposta do Bloco foi aprovada com o seu voto, da CDU e do PS.
Quanto à Derrama, foi unânime a aprovação do lançamento de uma derrama de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o IRC. Mas o Bloco de Esquerda foi o único a não concordar com o lançamento de uma taxa de 0,5% de Derrama para os sujeitos passivos com volume de negócios que no ano anterior que não ultrapasse os €150.000. Entendemos que a situação económica atual é extremamente desvantajosa para as micro e pequenas empresas, que se situam neste quadro de excepção, pelo que consideramos que como estímulo à sua atividade e emprego, a taxa de Derrama para estas devia ser fixada no mínimo legal – 0,1%. Infelizmente, a CDU que sempre propôs esta taxa para estas pequenas e médias empresas, desta vez decidiu esquecer-se do que afirmava enquanto oposição. Julgo que a democracia fica enfraquecida, algo que a esquerda portuguesa não deveria permitir, quando se diz uma coisa na oposição e se faz outra quando se está na governação.
Sobre a derrama e pequenas empresas, finalizo esta crónica citando Abílio Fernandes (da CDU) há um ano atrás na Assembleia Municipal de Évora:
"A crise financeira que o país atravessa, que, no meu ponto de vista, espelha a dívida da própria autarquia, em conjunto com uma política financeira errada. No entanto, as micro, pequenas e médias empresas também estão a passar por situações gravíssimas. Apelo à sensibilidade da câmara, para com estas empresas, através de uma pequena redução das taxas em título. Com isto, em nome da Bancada da CDU, proponho 0,1%, para os sujeitos passivos com um volume de negócios, em 2011, não superior a 150.000 €". E na sua declaração de voto afirmou: "ninguém terá dúvidas que se estiverem à beira do precipício, como muitas delas estão, a derrama será o empurrão para caírem nesse precipício e provocar uma asfixia profunda na vida da cidade e do município de Évora."
Concordo totalmente. Como num ano se muda tanta coisa… É pena que pareça ser para pior…
Até para a semana!

Bruno Martins (crónica na Rádio Diana)

Ana Paula Amendoeira substitui Aurora Carapinha na Direcção Regional de Cultura do Alentejo

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(foto de José Manuel Rodrigues - aqui)

A historiadora Ana Paula Amendoeira foi hoje nomeada Diretora Regional de Cultura do Alentejo, no âmbito dos concursos para cargos dirigentes superiores da administração pública.
Na sequência do concurso, sai do cargo Aurora Carapinha.
Ana Paula Amendoeira, mestre em Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagístico pela Universidade de Évora, foi eleita em 2011 presidente do Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) em Portugal.
Desde 2012 é investigadora na Universidade de Coimbra e assistente convidada na Faculdade de Letras de Coimbra na área de Gestão do Património, e entre 2000 e 2008 foi Chefe de Divisão da Ação Cultural, Educação e Ação Social no Município de Reguengos de Monsaraz. (aqui)
Também aqui.

"Quadro político" da Câmara de Évora completo

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Já agora dêem a notícia que a Câmara de Évora completou hoje o quadro de secretários. Depois de Alexandre Varela ter sido nomeado chefe de Gabinete do presidente da CME e de Luís Garcia ter sido nomeado secretário no Gabinete de Apoio à Vereação, foram agora nomeados também para este gabinete os secretários Ana Alves (dos quadros da CME), que deverá assessorar a vereadora da Educação, e Francisco Costa (que já foi funcionário da Câmara de Évora, mas que há vários anos estava no quadro da Câmara de Vendas Novas) e que deverá ficar encarregue dos dossiês referentes ao patrinómio e ao urbanismo. Com os novos secretários fica o quadro político da Câmara completo. (a não ser que haja outras portas de entrada...)

Anónimo
02 Dezembro, 2013 15:32

Assembleia Municipal de Évora fixa as taxas e IMI para o ano 2014

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A Assembleia Municipal de Évora aprovou, em sessão extraordinária realizada no dia 29 de novembro, nos Paços do Concelho um conjunto de propostas, entre as quais se destacam taxas e impostos, as quais fazem parte integrante da ata, várias declarações de voto dos diferentes grupos municipais. O ponto sobre as representações da AME nos diversos órgãos locais e regionais foi transferido para a próxima sessão.
Deste modo, a proposta camarária para a Taxa Municipal de Direitos de Passagem foi aprovada com 31 votos favoráveis (CDU, PS e PSD) e uma abstenção (BE). A taxa a aplicar às empresas de comunicações eletrónicas acessíveis ao público, em local fixo, será de 0,25% sobre a faturação mensal.
Foi aprovada por maioria, com 29 votos (CDU, PS e BE) e três abstenções (PSD) uma proposta de Bruno Martins (BE) referente à fixação do Imposto Municipal sobre Imóveis, que acrescenta um contributo à proposta camarária. Assim, determina-se que se aplique, de acordo com o CIMI, uma majoração de 30% da taxa de IMI para prédios urbanos degradados/devolutos; e que a taxa de IMI sofra uma minoração de 30% para as freguesias rurais: União das Freguesias de N. Sr.ª da Tourega e N. Sr.ª de Guadalupe; Freguesia de N. Sr.ª de Machede; Freguesia de São Miguel de Machede; União das Freguesias de S. Sebastião da Giesteira e N. Sr.ª da Boa-Fé; Freguesia de São Bento do Mato; União das Freguesias de São Manços e São Vicente do Pigeiro; Freguesia de N. Sr.ª da Graça do Divor e Freguesia da Torre de Coelheiros, procurando assim que esta seja mais uma medida de combate à desertificação da população. Refira-se que a proposta de IMI aprovada em reunião pública de Câmara e apresentada à Assembleia Municipal foi a seguinte: Prédios Rústicos (0,8%); Prédios Urbanos (0,8%) e Prédios Urbanos avaliados nos termos do Código do IMI (0,5%).
A proposta camarária para fixação da Derrama 2014 foi aprovada por maioria com 31 votos a favor (CDU, PS e PSD) e um contra (BE). O lançamento da Derrama é de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o IRC, sendo a taxa reduzida de 0,5 % de Derrama para os sujeitos passivos com volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse os 150 mil euros. O valor pago será depois devolvido integralmente à atividade económica em forma de investimentos. 
A Participação Variável no IRS 2014 foi aprovada por maioria, com 31 votos a favor (CDU, PS e PSD) e uma abstenção (BE). Esta Participação, prevista no art.º 20º da Lei das Finanças Locais, será de 5% para 2014.
O Pedido de Autorização para Contração de Empréstimo Financeiro de Longo Prazo ao IHRU – Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, e respetiva posição contratual do Município, para aquisição de 54 frações habitacionais destinadas ao realojamento de famílias carenciadas do concelho foi aprovado por maioria, com 28 votos favoráveis (CDU e PS) e quatro abstenções (PSD e BE).
Uma alteração ao Regulamento Municipal para Artistas de Rua no CHE (Centro Histórico de Évora) foi retirada pela Câmara por sugestão da bancada CDU, propondo que a alteração em causa seja feita aquando da revisão dos demais regulamentos que o Executivo camarário prevê agendar.
O ponto de Revisão do Orçamento da Despesa e da Receita para 2013 (transferência de saldo de conta de 2012 para 2013) foi aprovado por unanimidade e foi ainda tomado conhecimento da Revisão Semestral às Demonstrações Financeiras do Município de Évora – 1º Semestre de 2013, apresentada pelo auditor externo competente, a Revisora Oficial de Contas do Município. (Nota de Imprensa da AME)

Seis poemas inéditos de Florbela Espanca vão ser divulgados na próxima sexta-feira

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Seis poemas inéditos de Florbela Espanca, poetisa que viveu entre 1894 e 1930, vão ser divulgados na próxima sexta-feira, em Lisboa, anunciou hoje Paulo Loução, da associação Nova Acrópole.
“Na próxima sexta-feira irão ser divulgados em primeira mão seis sonetos inéditos de Florbela Espanca, na conferência-recital, ‘Os Poemas Inéditos de Florbela Espanca’, a cargo de José Carlos Fernández”, disse à Lusa Paulo Loução.
A conferência-recital está marcada para as 19:30, na sede da associação Nova Acrópole, em Lisboa, na avenida António Augusto de Aguiar.
José Carlos Fernández é o autor da obra “Florbela Espanca — A Vida e a Alma de uma Poetisa”, e fundador do grupo de poesia Florbela Espanca da Nova Acrópole.
“Estes seis sonetos da poetisa de Vila Viçosa estiveram na posse de uma das suas alunas durante mais de oito décadas e vêm agora à luz, na sequência de um longo trabalho de pesquisa da investigadora Severina Gonçalves”, esclareceu Paulo Loução.
Segundo o responsável, “a autenticidade é considerada incontestável por esta estudiosa da obra de Florbela Espanca e pelo investigador e biógrafo da poetisa José Carlos Fernández, assim como por todos os que em colaboração com eles têm dedicado, ao longo dos últimos anos, o seu tempo e experiência ao estudo literário e artístico da singular poetisa portuguesa”.
Um dos sonetos intitula-se “Velhinha e Moça” e a primeira estrofe é: “O tempo, mansamente, há-de espalhar/Flocos de neve sobre os meus cabelos,/Numa carícia deixará os selos,/No meu corpo gentil, o seu sabor…”.
Segundo Paulo Loução, “um desses seis sonetos, bem revelador do estilo literário de Florbela Espanca, tem a mesma beleza e ritmo com que criou ‘Charneca em Flor’, obra publicada uma ano após a sua morte”.
Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa no dia 08 de dezembro de 1894 e pôs termo à vida na sua casa em Matosinhos, no dia em que completou 36 anos.
Em 1907 escreveu o seu primeiro conto, "Mamã!”.
Registada Flor Bela de Alma da Conceição Espanca começou a escrever cedo, tendo sido das primeiras mulheres em Portugal a frequentar o liceu, designadamente o Garcia de Resende, em Évora, onde conheceu aquele com quem se casou em 1913. Dois anos mais tarde, e após vicissitudes várias, no Redondo, Florbela Espanca colige os 85 poemas e três contos, dando início ao projeto “Trocando Olhares”.
Neste ano começou a colaborar no suplemento “Modas & Bordados” do jornal O Século, colaborando ainda no Notícias de Évora e n’A Voz Pública, também na capital alto-alentejana.
Florbela Espanca escreveu contos, um diário e epístolas. Traduziu vários romances e colaborou em revistas e jornais de diversa índole, mas é como poetisa que se celebrizou, tendo cultivado especialmente o soneto.
Em vida, a poetisa caliponense editou “Livro de Mágoas”, em 1919, “Livro de Soror Saudade”, em 1923. Após a sua morte, além de “Charneca em Flor”, foi editado “Juvenília”, em 1931, e “Reliquiae”, em 1934. (LUSA)

Natalicidade

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Hoje, primeira crónica de dezembro, mês do Natal, falarei um pouco sobre a felicidade que nos vem de pequenas grandes coisas, como por exemplo as iluminações da quadra nas ruas.
A inspiração chegou com as palavras do autarca de Lisboa que, na concorrida, festiva e mediática inauguração das iluminações de Natal na Baixa, afirmou que a pior medida de poupança que tinha feito, há dois anos, teria sido nas luminárias natalícias, alegando que estes momentos de felicidade são não apenas bons para os cidadãos, como para o comércio daquela zona. Devo dizer que concordo. Que o ambiente influencia as pessoas e que coisas bonitas à nossa volta fazem-nos, pelo menos tentar, ser mais harmoniosos com essa beleza. Mas também concordo com Lincoln que a meio do século XIX na América terá dito que «A maioria das pessoas é tão feliz quanto resolve ser». Ou seja, se este ano sobre as luzes se achará que nos põem mais felizes, noutros houve, e se calhar voltará a haver, em que nos incomodam por representarem um luxo a que não temos direito porque algures no tempo haveremos de ter o dever de o pagar. Enfim, a cena do velho, do rapaz e do burro (português já agora que estão na moda) que é tentar agradar a todas as vozes que palpitam no espaço público em geral.
Reza a história feita de fait-divers que no final de 1880 Thomas Edison, contente com o bom funcionamento das suas lâmpadas incandescentes, estava à procura de maneira de propagandeá-las quando resolveu celebrar o Natal pondo lâmpadas incandescentes à volta do seu laboratório, recuperando uma tradição (sem eletricidade) do norte da Europa. Dois anos mais tarde, um colega de Edison, chamado Edward Johnson, exibiu a primeira árvore de Natal eletricamente iluminada na sua casa em Manhattan. A iluminação nesta quadra começou então como forma de atrair pessoas, mas também como um gesto de celebração, e mantém-se assim até hoje, tendo-se espalhado pelo mundo ocidental ou ocidentalizado.
De uma conjugação entre o público e o privado, este interesse comum acaba por ter, nas cidades, vilas e aldeias, envolvimentos diferentes. Cabe normalmente às Câmaras Municipais a iniciativa, e respetivo orçamento, de iluminar e animar as ruas, cabendo aos comerciantes, os que beneficiarão com a atração de mais pessoas aos locais iluminados e animados, manter as lojas abertas em horários alargados e promovendo o que nelas vendem.
Tive alguma intervenção no Natal de Évora nos anos 2010, 11 e 12, já que no primeiro ano da minha vereação, tudo já estava preparado para que decorresse como decorreu. Em 2010 com o orçamento rapadíssimo para estas iniciativas de iluminação festiva lá se fez uma versão low cost. Mas em 2011, repetindo-se em 2012, fomos encontrando maneira de, com meios internos, assinalar a data e aquecer o ambiente. Houve inclusivamente uma tentativa de, em conjunto com os comerciantes através da Associação Comercial do distrito, ajudar quem normalmente não podendo dar-se a extras, no Natal pudesse ter vales que usando no comércio tradicional o permitisse. Não resultou, já que poucos comerciantes aderiram.
É aliás um sintoma do que se foi criando num certo comércio dito tradicional, que todos se acham na obrigação, eu inclusive, de ir apoiando. E o que se verifica é que, continuando a lamentar-se do pouco negócio pelo esvaziamento não só dos bolsos mas também das ruas, não só algumas cidades vão permanecendo na rotina que não assinala a época como em épocas mais fartas dos poderes públicos, como não se assiste a nenhuma reação proactiva por parte desses interessados, alguns comerciantes com honrosas exceções, que parecem afinal pouco interessados, em contribuir no que, contas feitas, só podia reverter em seu favor. Mistérios…
Até para a semana.

Claúdia Sousa Pereira (crónica na rádio diana)

Évora: conjunto de actividades desenvolvidas pelos agentes culturais e integradas no “NATAL CLÁSSICO” | ANIMAÇÃO NO CENTRO HISTÓRICO

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- Jazz no Imaginário 
5 Dez. | 22h00 - Estrada do Bairro de Almeirim, Armazém 4
Org.: Associação Cultural Do Imaginário e Escola de Artes da Universidade de Évora

- Concerto de Natal da Santa Casa da Misericórdia de Évora
6 Dez. | 19h30 - Igreja da Misericórdia
Orquestra de Câmara da GNR | Trio de Guitarras e Violas Portuguesas | Cantora Soprano do Teatro de São Carlos | Direção Artística: Cónego Manuel Maria Madureira da Silva
Org.: Santa Casa da Misericórdia de Évora

- Coro do Departamento de Música da Universidade de Évora 
10 Dez. | 19h00 - Museu de Évora
Maestro: Christopher Bochmann
Org.: Universidade de Évora/Escola de Artes

- Engenho e Arte - Mostra de Artesanato

14 Dez. | 10h00 - Largo Dr. Manuel Alves Branco
Org.: Hostel Namasté

- Coro Polifónico “Eborae Mvsica
15 Dez. | 18h00 - Igreja do Convento dos Remédios
Maestro: Eduardo Martins
Org.: Associação Musical de Évora “Eborae Mvsica”

- Orquestra da Universidade de Évora 
16 Dez. | 18h30 - Catedral de Évora
Maestro: Christopher Bochmann
Org.: Universidade de Évora/Escola de Artes

- Bonecos de Santo Aleixo, Cendrev
17 a 22 Dez. | 18h30 - Teatro Municipal Garcia de Resende - Sala Estúdio
Org.: Centro Dramático de Évora

- Peça Infantil “A Mãe que Chovia”, Ensemble Contemporaneus
19 Dez. | 19h00 - Biblioteca Pública de Évora
Conto musical para narrador e ensemble composto por Pedro Louzeiro e baseado no Conto homónimo de José Luís Peixoto
Org.: Associação para a Promoção da Arte Contemporânea

- Banda Filarmónica Liberalitas Julia
21 Dez. | 17h30 - Palácio Dom Manuel
Maestro: António Manuel Alfaiate
Org.: Associação Filarmónica Liberalitas Julia

- Cante ao Menino
21 Dez. | 18h00 - Igreja de Santo Antão
Grupo “Cantares de Évora” | Coral do Ateneu Mourense | Orfeão de Portalegre
Org.: Grupo Coral e Etnográfico “Cantares de Évora”

- Grupo Vocal Trítono
21 Dez. | 21h00 - Igreja de São João Evangelista (Lóios)
Maestro: Octávio Martins
Org.: Associação Cultural Trítono

- Coral Évora
22 Dez. | 17h00 - Igreja de Santo Antão
Maestro: Octávio Martins
Org.: Coral Évora

- Pequenos Concertos de Natal ao Ar Livre
18h00 - Centro Histórico
Parceria: Associação Musical de Évora “Eborae Mvsica” | Câmara Municipal de Évora
(Iniciativa no âmbito das Comemorações do 10º Aniversário da Criação do Conservatório de Música de Évora “Eborae Mvsica”)
Dia 6 - Praça do Giraldo
Dia 11 - Rua João de Deus
Dia 17 - Largo S. Vicente
Dia 18 - Largo Chão das Covas
Dia 19 - Praça de Sertório
Dia 20 - Praça 1º de Maio

[Organização/Programação]
Associação Cultural Trítono | Associação Filarmónica Liberalitas Julia | Associação Musical de Évora “Eborae Mvsica” | Associação para a Promoção da Arte Contemporânea | Associação Trítono | Centro Dramático de Évora | Coral Évora | Grupo Coral e Etnográfico “Cantares de Évora”| Hostel Namasté | Santa Casa da Misericórdia de Évora | União de Freguesias de Évora - Centro Histórico | Universidade de Évora/Escola de Artes

[Apoios]
Associação Comercial do Distrito de Évora | Biblioteca Pública de Évora | Cabido da Sé de Évora | Câmara Municipal de Évora/Divisão do Centro Histórico Património, Cultura e Turismo e Gabinete de Informação, Comunicação e Relações Externas | Casa Cadaval | Igreja da Misericórdia | Paróquia da Igreja de Santo Antão | Paróquia de S. Pedro | Museu de Évora

Évora: A nova Prova de Avaliação dos Professores em debate

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Amanhã, quarta-feira, dia 4 de dezembro, pelas 18h00, tem lugar na Universidade de Évora um debate em volta do tema "A nova Prova de Avaliação dos Professores", uma iniciativa integrada no Ciclo de Debates promovido ao longo do ano letivo pelos alunos do 2º ano da Licenciatura em Ciências da Educação e pelo seu Diretor do Curso, o Professor Casimiro Amado.
Para este mês, o tema selecionado foi a PACC, a nova Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades dos Professores, dada a discussão pública que se lançou com a perspetiva da sua realização no próximo dia 18 de dezembro. Como oradores convidados, o debate conta com a presença de Vítor Trindade, Prof. Catedrático da Universidade de Évora, Josefa Lopes, do Sindicato Democrático dos Professores do Sul (SDPSul) e Manuel Nobre, do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS).
A preceder cada debate, a sessão é sempre iniciada pelo visionamento de uma síntese das notícias da atualidade educativa relativa ao mês anterior.
Este é o terceiro de uma série de debates mensais a realizar ao longo do ano letivo 2013/14 em cada uma das primeiras quartas-feiras dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2013 e de fevereiro a maio de 2014.
Com esta iniciativa, a Licenciatura em Ciências da Educação visa proporcionar a toda a comunidade académica, a todos os profissionais da educação e a toda a população uma ocasião de debate participado sobre as problemáticas educativas que vão marcando a atualidade, sendo em cada mês escolhido um tema para objeto de debate especializado. (nota de imprensa da UE)

Museu da Música: mas não era para vir para Évora?

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As decisões dos políticos mudam como as andorinhas. Na generalidade. parece que fazem afirmações avulsas e que não existem estudos nem opções que suportem as decisões que tomam. Só lhes interessa o efeito que as suas palavras poderão ou não ter na mobilização do eleitorado - a substância é coisa de segunda ordem. 
Vem isto por causa do anúncio ontem feito pelo actual secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier de que o Governo estuda a transferência do Museu da Música para Mafra, o mesmo Museu que ainda não há muito tempo (sei que era no tempo do governo PS, mas pensava que nestas coisas a mudança de governos não punha em causa decisões de fundo e estratégicas) era dado como certo em Évora, no Convento de São Bento de Castris, que seria recuperado. Anúncio feito pela pianista e ex-ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, em 2009, quando com pompa e circunstância visitou Évora.
A ideia foi retomada pelo primeiro secretário de Estado da Cultura do governo PSD, Francisco José Viegas, que disse que essa era "a sua intenção", mas que em 2012 "não podia ser" por falta de recursos financeiros. 
Depois nunca mais se soube do projecto. Sabe-se agora que o seu destino não será Évora, mas sim, eventualmente, Mafra. Alguém confiará ainda na palavra ziguezagueante dos políticos para quem a verdade de hoje é a mentira de amanhã e que obrigam as entidades que tutelam, muitas vezes, a darem o dito por não dito?

Francisco Sá Carneiro (1934 – 1980)

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História e Memória

Para que a história não esqueça e a memória sobreviva, esta crónica assinala o 33º aniversário da morte de Francisco Sá Carneiro, homem de estado, determinado e brilhante que dedicou, ao Alentejo, às suas gentes e causas, enorme carinho e respeito.
No final da tarde do dia 4 de Dezembro de 1980, dá uma última conferência de imprensa e grava o seu último tempo de antena, o qual já não chegará a ser emitido. 
Embarca para o Porto onde vai fazer o último comício da campanha presidencial.
O avião Cessna em que seguia despenha-se em Camarate poucos minutos após a descolagem. 
A história de Portugal tem, desde esse dia, páginas insubstituíveis, preenchidas pela memória de um homem e de um político que Portugal aplaudiu e chorou, comoveu-se e sentiu-se, como todos os povos se sentem quando deixam de poder contar com um dos seus maiores. 
Com ele faleceram todos os ocupantes da aeronave, incluindo, a sua companheira Snu Abecassis, e Adelino Amaro da Costa, ministro da Defesa Nacional (Vice-Presidente do CDS) e sua esposa, bem como o secretário de Sá Carneiro, Patrício Gouveia.
O Eng.º Adelino Amaro da Costa está sepultado na Freguesia de São Martinho das Amoreiras (Odemira) de onde era natural seu pai e onde viveu grande parte da sua infância.
Até hoje o país nunca teve uma explicação sobre este trágico acidente, envolto em mistérios e teias da justiça, que nunca se fez, pois Camarate foi e é ainda um crime, sem perdão, nem punição.
Continuação de boa semana

Silvino Barata Alhinho (crónica naRádio Diana)

"Memórias de uma Mina: Rossio de S. Sebastião", de Miguel Rego, é apresentado hoje

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Realiza-se hoje, dia 4 de dezembro, no Fórum Municipal de Castro Verde, pelas 18h30, o lançamento do livro “Memórias de uma Mina: Rossio de S. Sebastião (Castro Verde)”, da autoria de Miguel Rego. Esta edição, da responsabilidade da Câmara Municipal de Castro Verde e da ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A., foi publicada no âmbito do Programa de Cooperação Transnacional Atlanterra, e dá a conhecer parte da realidade mineira do concelho de Castro Verde, evocando a memória de uma comunidade e uma parte da sua história com mais de 150 anos. 
“Memórias de uma Mina” é um trabalho de divulgação e de investigação que reúne histórias contadas na primeira pessoa, por gente que trabalhou numa das primeiras minas de Barite em Portugal, a Mina do Rossio de S. Sebastião. Durante largas dezenas de anos, esta foi a porta de entrada para o mundo do trabalho de grande parte dos jovens da vila que ali procuravam, para além do seu sustento, contribuir para a parca economia doméstica. (nota imprensa).

Hoje no Auditório Soror Mariana (Évora) às 18H e às 21,30H


Évora: Jazz no Imaginário

Hoje em Évora: INALENTEJO, balanço e perspectivas futuras

Juventude comemora hoje 95 anos

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A fundação do popular clube foi a 5 de dezembro de 1918. O Juventude comemora hoje 95 anos de existência. O aniversário é assinalado em Sessão Solene Comemorativa que decorre esta noite pelas 21:00h na Sede do do Juventude Sport Clube. A entrega dos Emblemas de 25 e 50 anos aos Associados, os Prémios para os destaques de 2013 nas diversas áreas do clube são alguns dos momentos altos desta Sessão.

Évora: este fim-de-semana no Armazém 8

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Sexta-feira, dia 6,Fado:


Domingo, dia 8,Palhaços


Armazém 8 -  Rua do Eletricista 8 - P.I.T.E, 7005-513 Évora.

E se fossem avaliar…

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Portugal é um país debaixo do jugo de instituições estrangeiras que os nossos governantes tratam como “parceiros” ou mesmo “amigos””.
No âmbito do pacto assinado por PS, PSD e CDS, estas instituições têm um conjunto de poderes que lhes permite fazer avaliações periódicas da aplicação do pacto, deixando sempre sugestões para a avaliação seguinte.
No fundo vêm verificar se o nível de exploração está nos níveis pretendidos, se o processo de empobrecimento está no bom caminho, se os bolsos dos grandes grupos económicos estão a ser devidamente abastecidos e se as funções sociais atribuídas ao Estado estão a ser devidamente destruídas.
Para estes nossos “amigos” ou “parceiros” a austeridade nunca é demais e é sempre necessário ir mais longe e mais depressa.
À pergunta “mas afinal para que servem estes sacrifícios”, respondem qualquer coisa vaga em nome de um futuro risonho para as gerações que ainda não existem.
Após mais de dois anos de actividade criminosa, temos menos direitos sociais, ganhamos menos, temos menos protecção social, pagamos mais pela saúde e pela educação e… devemos mais aos nossos agiotas de estimação e em cada avaliação somos confrontados com a necessidade de ir ainda mais além.
Num primeiro momento centraram-se nos trabalhadores da administração pública e o governo, solícito, traçou um programa de ataque a esses trabalhadores, argumentando que era necessário equiparar as condições de trabalho no sector público e privado.
Todos nos lembramos da estratégia usada, com a comparação de salários e a tentativa de instalar um clima de hostilidade entre trabalhadores dos dois sectores.
Agora, antes de mais uma avaliação, estes nossos “parceiros” vêm dizer que é necessário reduzir os salários aos trabalhadores do sector privado, em particular na energia, banca e telecomunicações.
Quase que apostava que vamos passar a ter notícias com uns quadros que comparam o salário de um caixa de um banco com um caixa de supermercado para mostrar como o primeiro ganha acima das possibilidades do país.
Também nos tentarão demonstrar que se os trabalhadores desses sectores tiverem cortes nos salários, pagaremos menos pelos serviços prestados por essas empresas sem mexer nas suas margens de lucro.
No fundo o mesmo argumento que usaram para liberalização dos preços em vários sectores de actividade com os resultados que se conhecem.
Claro que também querem o aprofundamento das chamadas reformas da legislação laboral, em particular a destruição da contratação colectiva e a aplicação do princípio da negociação empresa a empresa.
E já que cá estão, aproveitam para chantagear um órgão de soberania avisando de que se cumprir a sua função teremos mais aumentos de impostos.
Não param, não conhecem limites e não têm vergonha. Nem eles, nem o Governo que está às suas ordens, nem aqueles que, não estando no governo, lhes escancararam as portas.
Em tempos, Álvaro Cunhal comparou o FMI a um “buldogue” que apanha um pouco de pele e não larga mais. A realidade confirma a análise e o buldogue já há muito que chegou à carne da vítima.
Até para a semana

Eduardo Luciano (crónica na Rádio Diana)
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