Não podia estar mais de acordo com o texto.
O que também não é normal é os comentadores da nossa praça, sejam eles jornalistas, políticos, ou economistas irem comentar sobre a avaliação dos professores, dizerem à boca cheia quase em jeito de provocação e misturando algum cinismo com ignorância (pois não sabem o que se passa na escola pública) que os professores não querem é ser avaliados.
Porque não são eles igualmente exigentes com os políticos e não pedem um exame para exercer funções no estado?
Afinal é uma responsabilidade menor? Quem são aqueles jovens que ascendem ao poder acabados de sair das universidades sem se conhecer qualquer currículo e prova dada de mérito?
Quem levou Portugal à banca rota foram pessoas que, ou não percebiam de economia, de gestão, de planeamento entre outros, ou arruinaram o país deliberadamente para satisfazer egos pessoais e políticos, ascendendo sem qualquer esforço na esfera social.
É inconcebível e dá-me nojo quando ouço sempre os mesmos sábios da era moderna a falar mal dos professores por estes não acharem justa a avaliação ou esta afronta de exame que lhe querem servir de bandeja.
Exijam exames para os políticos. Esses sim, uma grande parte é corrupta e adquiriu o canudo sem qualquer trabalho ou esforço.
Porque não hão-de os políticos fazer um exame na área da pasta que lhe é dada?
Porque tenho eu que acreditar que aquele homem ou mulher eleito
tem sabedoria/competência para o cargo que lhe é conferido?
Tudo é muito relativo na vida.
Acredito, cada vez mais, que cabe aos cidadãos exigirem novas formas de eleger pessoas, de sermos governados.
Penso que as linhas orientadoras de uma grande mudança deve ser dada a conhecer antes das eleições. Deveriam ficar inscritas num documento, com conhecimentos de todos os representantes dos partidos e jamais poderiam ser alteradas.
Os eleitores estão cansados de serem utilizados. A partir do momento em que depositam o voto deixam de existir e um novo país surge, contra a vontade duma grande maioria de pessoas. Éjusto tudo isto continuar assim?
Até quando as pessoas vão aguentar este achincalhamento a todas as classes sociais e principalmente à classe média, esta, uma parte do motor da economia?...
Anónimo
10 Janeiro, 2014 19:32