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Évora: 1º dia de Campanha Eleitoral (pelos olhos da LUSA)

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da noite de ontem:


Seguro defende a escola pública em comício em Évora de apoio a Manuel Melgão

O secretário-geral do PS acusou na segunda-feira à noite o Governo de estar a fazer “o maior ataque à escola pública depois do 25 de Abril”, assinalando que “questões ideológicas” separam os socialistas dos partidos da coligação.
“Está a ser feito o maior ataque à escola pública depois do 25 de Abril”, afirmou António José Seguro, durante um discurso no comício de apoio à candidatura do socialista Manuel Melgão à Câmara de Évora, que decorreu no Teatro Garcia de Resende, naquela cidade.
O líder socialista deu como exemplos casos de “escolas com 180 crianças sem auxiliar de educação”, um agrupamento com “126 crianças com necessidades especial com apenas três professores” e “turmas com 30, 35 e mais alunos”.
“Encontramos alunos que frequentam vários anos, mas que estão na mesma turma, segundo dados revelados por responsáveis, cerca de 2.000 horários sem professores e escolas sem professores e professores sem escola para poderem continuarem a lecionar”, referiu.
Seguro realçou que cada professor despedido está a “somar-se ao quase um milhão de portugueses desempregados”, mas referiu que, com esse plano, o Governo está “sobretudo a retirar qualidade na escola pública”, o que “não afeta apenas o professor despedido”, mas sim “todos aqueles que estudam na escola pública”.
O secretário-geral do PS contou que uma professora lhe tinha perguntado hoje por que motivos “os partidos não se entendem sobre as questões da educação e porque é que se disputam”, dizendo que lhe respondeu que “esta é uma questão ideológica, não é uma questão partidária”.
“Há quem entenda que a escola deve reproduzir as desigualdades e que, por isso, as escolas devem escolher os seus alunos em função de critérios que apenas vêm reproduzir essas mesmas desigualdades”, afirmou.
O responsável contrapôs que os socialistas entendem que “a escola deve servir para combater essas desigualdades e que na escola pública têm direito todos os filhos, independentemente dos rendimentos que tenham os seus pais, do local de origem ou da terra onde vivam”.
“Não aceitamos uma escola para ricos e uma escola para pobres”, afirmou.
António José Seguro realçou ainda que o PS não aceita que se cortem mais nas pensões e nas reformas e que o Governo “faz mal” ao insistir nos cortes, porque “o que está a acontecer ao país é uma autêntica hemorragia”. (LUSA)

já hoje:



Candidato CDU a Évora alerta para agravamento da situação social

O candidato da CDU à Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, alertou hoje para o agravamento da situação social no concelho, devido à crise, e defendeu um papel mais proativo do município para minorar esses problemas.
“A situação social está em agravamento no concelho”, disse, realçando que a câmara não possui “competências nem condições para resolver os tremendos problemas causados pela crise”, mas tem “a obrigação de agir de forma mais proativa para os procurar minorar”.
Carlos Pinto de Sá falava à agência Lusa no primeiro dia de campanha eleitoral após uma reunião com a Associação de Reabilitação, Apoio e Solidariedade Social (ARASS), dos Canaviais, que presta apoio a 28 pessoas portadoras de deficiência.
Segundo o cabeça-de-lista da CDU, a associação “faz um trabalho excecional para proporcionar dignidade e melhor qualidade de vida” aos utentes, mas “não tem tido apoio do município”.
“A última ajuda foi em 2009 e só há poucos dias é que foi pago o que faltava”, criticou.
As dificuldades financeiras que “muitas pessoas atravessam, inclusive da classe média”, também foram lembradas pelo candidato: “Têm aumentado os pedidos de apoio e a procura de refeições gratuitas”.
Caso seja eleito, Carlos Pinto de Sá prometeu fazer da área social “uma prioridade”, tencionando “renovar a Rede Social do concelho” e “lançar um programa integrado de apoio social”.
A Rede Social, precisou, deve ser “redinamizada” para “potenciar o trabalho em rede e rentabilizar os recursos”.
Já o programa integrado, disse, pretende “apoiar investimentos das instituições sociais e humanitárias, para alargar a capacidade de resposta e criar novas valências, e apoiar, de forma direta, quem tem necessidade imediata de suprir dificuldades”. (LUSA)


Candidato PSD/CDS-PP a Évora quer maior aposta no desporto

O candidato do PSD/CDS-PP à Câmara de Évora, Paulo Jaleco, defendeu hoje maior aposta camarária na área do desporto, que permita rentabilizar as infraestruturas existentes e criar um equipamento municipal para a prática de várias modalidades.
“Évora está completamente desajustada quando falamos da prática do desporto e isto tem que se inverter”, disse o cabeça-de-lista da coligação.
Paulo Jaleco falava à agência Lusa, no primeiro dia da campanha eleitoral para as autárquicas, à margem de uma ação em S. Miguel de Machede, onde se dirigiu para “ouvir as preocupações” dos residentes.
Realçando ter estado ligado a várias modalidades desportivas no concelho, ao longo dos anos, como praticante ou dirigente, o candidato criticou a falta de atenção municipal a esta área.
“A possibilidade de os cidadãos poderem praticar desporto em Évora está um pouco hipotecada e as principais lacunas passam pela falta de infraestruturas”, afirmou.
Os “poucos” equipamentos existentes “pertencem aos clubes, a autarquia não tem infraestruturas adequadas de cariz municipal”, continuou, defendendo que os espaços já existentes “têm de ser valorizados”.
A par disso, é necessário criar uma infraestrutura municipal, “adequada à realidade do concelho”, que permita “o desporto espontâneo” e “a prática de várias modalidades”.
“É inconcebível que Évora, capital de distrito e que se quer afirmar como a principal cidade do sul do país, não tenha uma pista de atletismo”, exemplificou.
Para o cabeça-de-lista do PSD/CDS-PP, tem de haver “uma atitude de proximidade com os agentes desportivos” e deve ser criado “um plano estratégico para o desenvolvimento desportivo e social do concelho”.
“As associações desportivas, como clubes, associações e o desporto escolar, devem ser chamadas a participar e a colaborar nas políticas municipais para esta área”, sublinhou. (LUSA)


BE diz que um vereador em Évora traz “mais transparência”

A candidata do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Évora, Maria Helena Figueiredo, considerou hoje que a eleição de um vereador bloquista para o executivo “é suficiente” para tornar a gestão do município “mais transparente”.
“O Bloco de Esquerda nunca esteve representado [na câmara] e dada a conjuntura também não é espetável que ganhe a presidência da câmara. Todavia, basta um vereador do BE para, pelo menos, uma coisa mudar, que é a falta de transparência da câmara”, afirmou.
Maria Helena Figueiredo realçou que um vereador do BE “é suficiente para que haja transparência” no município, frisando que “nada se passará na câmara que os cidadãos não saibam e não haverá negócios que os cidadãos não conheçam”.
“A nossa grande aposta é na transparência”, sublinhou, realçando que, se existir “uma gestão transparente” no município, “as coisas vão muito ao lugar”.
A candidata bloquista falava aos jornalistas durante uma arruada que passou pelas principais ruas do centro histórico de Évora.
Sem se intimidar no contacto com a população, Maria Helena Figueiredo e três dezenas de apoiantes entregaram panfletos da candidatura do BE a Évora e explicaram os seus argumentos aos eleitores.
“Queremos uma cidade melhor e um centro histórico com mais vida” foi uma das frases utilizadas pela candidata bloquista, já depois se ter cruzado com a comitiva da CDU e de ter cumprimentado o candidato comunista, Carlos Pinto de Sá. (LUSA)

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