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Évora: o mea-culpa da vereadora

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A vereadora Cláudia Sousa Pereira publicou recentemente nas redes sociais, uma pequena mensagem que visava a procura do positivismo e a suavização das críticas naquilo que diz respeito à CME e a Évora. Em poucas palavras, procurava que se visse o copo meio cheio em vez de meio vazio.
Nos tempos que correm, a mim parece-me um incentivo à alienação e à passividade e isso agora é de todo impossível. A cidade de Évora é o segundo município do país com piores resultados económicos. Também é sabido que a CME é o segundo município do país com menor liquidez, o que vai provocar durante muitos anos, muitas limitações e restrições na vida diária da Câmara e nas coisas mais básicas.
Évora tem 74,3 milhões de euros de passivo exigível (Dívida), tendo por isso de aumentar o IMI para o valor mais elevado, a que se somam os 11 milhões de dívidas da Habévora, que como se sabe não tem servido os munícipes.
O desemprego também nos tem assolado severamente, vivendo muita gente em situações muito precárias. Á vereadora certamente não lhe são alheios todos estes factos, dos quais não nos podemos alienar, enquanto eborenses honestos e preocupados.
Hoje o que temos é um copo meio cheio, ou meio vazio de imensas dificuldades na vida. Um copo que nos empobrece e nos retira o futuro. Não é portanto a hora de nos alienarmos e de perdermos a nossa capacidade critica. É essa a nossa arma…
E a vereadora sabe disso e assim faz este mea-culpa...

O Repórter d’ Évora (recebido por mail)

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