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Évora: Fundação Eugénio de Almeida comemora 50 anos e inaugura hoje novo espaço expositivo

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Quase 500 obras artísticas de criadores de todo o mundo dão “vida” ao projeto internacional “Portas Abertas”, com que é inaugurado em Évora, hoje quinta-feira, o novo Fórum Eugénio de Almeida, instalado no antigo Palácio da Inquisição.
O espaço, propriedade da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), estava instalado num outro edifício, mas vai agora começar a funcionar naquele que foi “o primeiro edifício destinado à Inquisição em Portugal, que data de 1536”.
Estas instalações resultam da requalificação do património edificado da instituição no âmbito da “Acrópole XXI”, parceria para a regeneração urbana de Évora, que agrega o Palácio da Inquisição, as Casas Pintadas e o antigo fórum.
O equipamento cultural, com uma área expositiva de 1.200 metros quadrados, recupera para a fruição pública um património arquitetónico do centro histórico e transforma-o num espaço para acolher “expressões artísticas e culturais contemporâneas”.
“O novo centro cultural dá continuidade ao investimento da FEA, nos últimos 11 anos, na promoção e divulgação da arte moderna e contemporânea, que deu lugar à realização de 36 exposições”, realçou a instituição.
A inauguração do Fórum Eugénio de Almeida, em plena acrópole da cidade de Évora, mesmo ao lado do templo romano, está agendada para as 18:30, hora a que abre a exposição do projeto internacional “Portas Abertas”.
Esta mostra reúne um total de 465 obras submetidas ao projeto por outros tantos criadores artísticos.
“Vão estar expostos, através de fotografias, trabalhos realizados em diversos suportes por 92 artistas portugueses e 373 internacionais, de um total de 60 países, de cinco continentes”, explicou à agência Lusa fonte da FEA.
Entre o rol de artistas representados, encontram-se os portugueses Julião Sarmento e José Manuel Rodrigues, assim como os espanhóis Francesc Torres, Joan Fontcuberta ou Dora Garcia.
Regina Silveira e Rosângela Rennó (Brasil), Blue Noses Group (Rússia), Orlan (França) e Harun Farocki (Alemanha) são outros dos nomes mais sonantes, segundo a FEA.
Este projeto internacional “sublinha a importância da participação, da cooperação e da transterritorialidade na criação artística contemporânea”.
O “Portas Abertas” resultou de um convite da FEA a criadores de todo o mundo para que apresentassem uma obra que “traduzisse a sua visão sobre a dicotomia entre o contexto histórico que envolve” o Palácio da Inquisição e “o mundo atual”.
O objetivo da fundação foi o de que o projeto funcionasse como “sinal de que a arte pode abrir portas ao diálogo, base para a construção de uma sociedade mais justa, tolerante e inclusiva”.
A mostra resultante deste desafio vai estar patente ao público até 06 de outubro e integra, tal como a abertura do fórum, as comemorações dos 50 anos da FEA e do centenário do seu fundador, Vasco Maria Eugénio de Almeida.
À noite, pelas 21h45 terá lugar o espetáculo de video mapping (na foto) que irá transformar a fachada do edifício numa tela gigante, onde o universo gráfico das Casas Pintadas ganha vida. (com LUSA)

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