José Sócrates foi detido esta sexta-feira no Aeroporto da Portela, em Lisboa, quando chegava de Paris. A Procuradoria-Geral da República (PGR) explica que a detenção surge no âmbito de um processo de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal. O inquérito está a ser conduzido pelo procurador Rosário Teixeira.
Em comunicado, a PGR diz que há mais três detidos além do ex-primeiro-ministro, sem nomear quais - serão quadros do grupo Lena. O mesmo comunicado diz que a presente investigação não teve origem no processo Monte Branco.
Em causa estará uma casa avaliada em três milhões de euros que o ex-primeiro-ministro habitou quando tirou um curso em Paris depois de deixar o governo. Os investigadores querem saber de onde veio o dinheiro para comprar a casa. Sócrates disse sempre que pediu um empréstimo ao banco para poder pagar o aluguer do apartamento.
Em Agosto, a revista "Sábado" escreveu que Sócrates estava a ser investigado no âmbito de um processo extraído do caso Monte Branco. A Procuradoria-Geral da República desmentiu que o ex-primeiro-ministro estivesse a ser investigado
O comunicado da PGR: