Encontro no primeiro dia
em terra alheia,
agora nossa
por ter fruto nosso
que em cada colheita crescia
de muita sementeira
regada pelo suor do tempo
em cada momento
de conversas e caminhadas
onde
solta a palavra
o mundo num mar fluía…
Neste dia
a ceifa prematura
da cultura
da terra
num seu obreiro
primeiro,
cortada rente a raiz
e abruptamente a queda,
e agora este silêncio abafado
na cidade
cheirando a terra a pó
e a morte a saudade…
José Rodrigues Dias, 2014-09-03
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