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Évora: 3 mortos e 5 feridos em acidente de viação

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Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas com gravidade, na sequência de uma colisão de dois veículos ligeiros e um cavalo, ocorrida quarta-feira à noite nos arredores de Évora, disse à agência Lusa fonte dos bombeiros.
A fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora indicou que o alerta foi recebido às 20:55 e que os feridos foram transportados para o hospital de Évora e os três mortos foram encaminhados para os serviços de medicina legal daquela unidade hospitalar.
A mesma fonte indicou que o acidente ocorreu na Estrada Nacional 114 entre Évora e Montemor-o-Novo, na zona de São José da Peramanca, a cerca de três quilómetros de Évora.
Segundo a fonte do CDOS, no acidente morreu também o cavalo.
O trânsito na zona do acidente está cortado nos dois sentidos e está a ser desviado para outra estrada, de acordo com fonte da PSP de Évora.
Fontes da polícia indicaram ainda que um dos feridos graves é uma criança e que um dos veículos envolvidos na colisã frontal é da zona de Paio Pires.
As operações de socorro mobilizaram 31 operacionais, apoiados por 16 veículos das corporações de bombeiros de Évora, Montemor-o-Novo e Arraiolos, uma viatura Suporte Imediato de Vida (SIV), de Estremoz e um veículo do Serviço Municipal de Proteção Civil de Évora. (LUSA)

A última do ano

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A última crónica de cada ano divide sempre o cronista. Ou faz o balanço do ano que termina ou fala do que se perspectiva para o ano seguinte. A terceira alternativa é ignorar que é dia de Natal, e que a crónica seguinte irá para o ar já no dia 1 de Janeiro e pegar num dos temas da actualidade mais premente.
Um pouco farto de balanços e de olhar para bolas de cristal mais ou menos embaciadas, vou optar pela terceira alternativa e falar do presente imediato. Conhecidas as conclusões do último Conselho Europeu, ficámos todos a saber para onde apontam as mentes brilhantes que, ao serviço de interesses obscuros, vão determinando os caminhos que os povos da Europa serão obrigados a percorrer num futuro mais ou menos imediato. Não há novidades nesse caminho onde se preconizam medidas gravosas de transferência de carga fiscal do capital para o trabalho, mais privatizações, acentuar a diminuição de salários e a desregulação laboral, cortes violentos de direitos sociais acompanhada de maior concentração de capital.
Este caminho pressupõe sempre um ataque ao que resta da soberania dos Estados, empurrando esta Europa para o federalismo sem a preocupação de perguntar aos detentores da soberania, os povos, se aceitam esse caminho. Não se trata de abdicar voluntariamente da soberania mas sim de uma verdadeira expropriação.
Já estou a ver os executantes destes ditames a neles se escudarem para justificar o aprofundamento das condições de exploração no nosso país, como se não bastassem as humilhantes condições que aceitaram quando assinaram o memorando de entendimento com a troika, acrescidas da sua própria agenda ideológica, que pretende acertar contas com aquilo que foi conquistado após a Revolução de Abril de 1974.
No ano em que se comemoram os quarenta anos da Revolução de Abril e sob o pretexto de “estarmos quase a sair debaixo do jugo da “troika”” vão exigir-nos mais passividade, que nos acomodemos até Junho, que tenhamos compreensão perante tanta inevitabilidade.
Não pensem nisso. Se nem no período festivo abrandou a mobilização contra este caminho de desastre, não serão os cândidos apelos a “comer e calar” que irão desmobilizar aqueles que acham que um governo que insiste em governar contra a Constituição só pode ser demitido. Alguns já estarão a dizer “o gajo disse que não ia falar do futuro e não falou de outra coisa”. Não estive a falar do futuro, estive a falar daquilo que o Conselho Europeu entende hoje que deve ser o futuro. Concluam lá o que entenderem, o futuro será aquilo que os povos europeus quiserem que seja.
Até para a semana

Eduardo Luciano (crónica na Rádio Diana)

Não podemos confundir a árvore com a floresta

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Vamos lá a ver se nos entendemos, se estamos a falar em ciganos estamos a falar duma coisa mas se estamos a falar em vigaristas, ladrões, aldrabões então estamos a falar doutra.
Não sou daqueles que diz que lá porque é ciganos é criminos, assim como não posso dizer que se é negro é malandro (outra discriminação existente no nosso país). Há tantos criminosos ciganos como certamente há das pessoas ditas normais, para já tinhamos que saber o que é uma pessoa normal, mas isso leva-nos para outro lado. 
Uma coisa é certa, existem em Portugal entre 30 a 50 mil ciganos, e o rendimento Mínimo é pago a cerca de 200 mil pessoas, afinal há mais ciganos que eu imaginava. Eu defendo os ciganos, mas não defendo os criminosos nem os ladrões, assim como não distingo entre etnias, uma coisa é uma pessoa ser criminosa, seja ela quem for, outra é vir para aqui disparar, ainda por cima sem se saber ao certa de quem era o animal, disparar a torto e a direito sobre uma etnia, que quer queiramos quer não são tão Portugueses como qualquer outro individuo, desde que nasça neste rectângulo.
É abusivo e falta de princípios vir para aqui com dislates, que só fica mal a quem os profere.
Não sou nem nunca serei a favor dos vigaristas, seja ele quem for,nem sou "amigo" de ciganos, não posso é deixar passar em claro o abuso de certas pessoas que se julgam acima dos outros e cheios de virtudes, quando se fossemos vasculhar a sua vidinha encontraríamos muito lixo debaixo do tapete.
Vá lá, portem-se bem e não digam asneiras, pensem primeiro no que vão dizer e ataquem quem devem atacar pois não podemos confundir a árvore com a floresta.

MdM
27 Dezembro, 2013 00:02

Évora: hoje na Harmonia, às 23 horas

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Fim de semana com espectáculos em Portugal!!! 
27 de Dezembro PAYASOS DOPADOS apresentam o novo disco «La Odisea Cotidiana de los Famosos y Heroicos Nadies» prometemos muita festa e protesto na Sociedade Harmonia Eborense !!!
Entrada:Sócios quotas ao dia grátis//Sócios temporais 3€
No dia do concerto
novo cd 5€
Aproveita
novo cd + CLICK (2009) 6€ !!!
https://www.facebook.com/events/222755907904048/

Dia 28 no Cavaleiro (Odemira) na Ass. Cultural e desportiva do Cavaleiro //22hs
https://www.facebook.com/events/465853570189884/

Perguntas (nada) inocentes.

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Já foram detidos os criminosos que durante 26 anos escravizaram um homem em Évora?
Já foi detido o dono do cavalo que provocou a tragédia da passada quarta-feira em Évora?
Deve ser gente com influência na Cidade.

Anónimo
27 Dezembro, 2013 22:18

Évora: orçamento para 2014 aprovado na Assembleia Municipal apenas com os votos da CDU

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Reunida esta noite a Assembleia Municipal de Évora aprovou o Orçamento autárquico para 2014 apenas com os votos a favor da CDU. 
O PS votou contra, enquanto que o PSD e o BE se abstiveram, pemitindo, assim, a aprovação do Orçamento para o próximo ano, mas mostrando que esta gestão CDU irá contar com uma oposição empenhada por parte das restantes forças presentes na Assembleia.
Já as Grandes Opções do Plano foram aprovadas com os votos da CDU e com a abstenção do PS, PSD e BE.

Últimos espectáculos

Diário do Alentejo desta sexta-feira


Ceia da Silva é a personalidade do ano para o "Diário do Alentejo"

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(clique na imagem para aumentar)

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, foi eleito a personalidade do ano pelo Diário do Alentejo. Nesta rubrica os destaques foram também para a arqueóloga Conceição lopes que vai representar Portugal no Comité do Património Mundial da Unesco e para os Bombeiros.

Assembleia Municipal de Évora aprova por unanimidade recomendação do BE sobre Mina da Boa Fé

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Foto José Ferrolho/DA

Considerando que:
1. No Parecer da Comissão de Avaliação do Estudo de Impacte Ambiental da Exploração Mineira prevista para a zona da Boa Fé, se inclui uma tomada de posição da CME, onde se lê: “Câmara Municipal de Évora apreciou o projeto tendo em conta o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), bem como as informações prestadas na reunião técnica de esclarecimento. Tendo constatado que alguns aspetos deste projeto não se encontravam devidamente clarificados no EIA e questionando a sua implementação como uma vantagem para o município. Concluiu que não é evidente a geração de benefícios para as populações locais e refere sobretudo as desvantagens ao nível ambiental no território deste concelho, pelo que não poderá emitir parecer favorável a este projeto.” [Processo de AIA nº 2620, pág. 80].
2. Na resposta do Presidente da Câmara de Évora à proposta do Bloco de Esquerda para as Grandes Opções do Plano para 2014 de combate a qualquer projecto de mineração no sítio Rede Natura 2000 da Serra de Monfurado, lê-se: “Defendemos que o projecto poderá avançar se for compatível com os valores ambientais em presença e assegurar a reposição do terreno após exploração” [ofício de 24 de Dezembro de 2013 assinado pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Évora].

O Bloco de Esquerda recomenda:
Que o Executivo Camarário seja mandatado para divulgar, no espaço de três meses, os dados que atestam as vantagens económicas deste projecto para a região de Évora, e que justificam a mudança introduzida na posição anteriormente apresentada às entidades públicas sobre a matéria,
Esperando que, nessa contabilização, sejam incluídos dados sobre: manutenção de infra-estruturas (viárias, de distribuição de água e tratamento de esgotos, entre outras); monitorizações adicionais a questões não contempladas pela empresa, como sejam relacionadas com saúde pública, continuadas e para além do encerramento da actividade mineira; previsão de prejuízos nas árvores e nas produções hortícolas atingidas pelo empoeiramento fora do estrito perímetro do Estudo de Impacte Ambiental; previsão dos valores cautelares a solicitar à empresa, para que possam ser minimizados os danos provocados por um eventual abandono prematuro da exploração e cobertos os danos em património natural e edificado; impacte económico nas actividades existentes (turismo, agricultura, silvicultura, etc.).
O Bloco de Esquerda recorda que o projecto mineiro de ouro de Corcoesto, na Galiza, foi inviabilizado há algumas semanas, entre outras razões, porque o governo galego exigiu a cativação prévia pela empresa de 25% do dinheiro necessário para toda a exploração, tendo esta recusado tal exigência.
O Bloco de Esquerda recorda ainda que a norma das explorações mineiras é o abandono após a fase mais produtiva para as empresas, de que resultam 175 minas abandonadas em Portugal e “mais de 21.000” (vinte e uma mil) num dos paraísos mineiros: o Canadá [dado do portal governamental canadiano dedicado aos Federal Contaminated Sites]. O que, numa segunda etapa, poderá justificar nova avaliação económica das “vantagens” deste tipo de empreendimento para a autarquia de Évora, numa versão menos optimista.
Évora, 27 de Dezembro de 2013
O membro da Assembleia Municipal eleito pelo Bloco de Esquerda,
Bruno Manuel dos Santos Martins (aqui)

(A RECOMENDAÇÃO FOI APROVADA POR UNANIMIDADE)

Haja serenidade (sobre algum tipo de comentários anti-PCP neste blogue)!

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É lamentável este tipo de comentários!
Mais lamentável se torna, quando sabemos que eles só existem porque os autores se escondem por trás do anonimato.
É lamentável que pessoas normais, por muito que simpatizem com um partido (neste caso refiro-me ao socialista) fiquem tão desesperadas, tão raivosas, essas sim, por saberem que um partido com que se identificam perdeu as eleições.
Há que aceitar as derrotas. Os comunistas ganharam e ainda bem. Se vão fazer muito ou pouco ninguém sabe. Mas sinceramente pelo trabalho de outras câmaras comunistas a nível nacional, não há razão para não acreditar que são pessoas razoáveis de bom senso, que podem fazer algo pela cidade.
É vergonhoso, haver pessoas que defendem um partido que teve anos e anos seguidos numa cidade sem nada fazer, ficando com o dinheiro dos contribuintes, sem apresentar nada em troca, e ainda acharem que foi injusto, e que os outros que ganharam não prestam.
Talvez o anónimo que está tão desgraçadamente, revoltado por não ter sido o PS a ganhar, tenha em mente que perdeu algo. Habituou-se quiçá a viver pendurado entre gestos generosos de amigos do partido, sem lhe custar muito a vida. A sua prosa só me faz pensar isso...
Conforme-se criatura! Viva a vida e sorria! O tempo que tem saudades, esse, já não voltará mais. Sabe porquê? Enquanto os eborenses abriram os olhos e souberam escolher pessoas, houve outras câmaras a nível do país que fizeram o mesmo e estiveram a borrifar-se para as orientações dos partidos. Veja ( se o conseguir) o caso da câmara do Porto. Os eleitores não são estúpidos, são pessoas inteligentes e sabem quais foram os partidos que levaram o país à ruina assim como sabem a quem pertencem as Câmaras mais endividadas.
Acorde do sono em que está, pois a realidade é outra e não se compadece com pessoas nostálgicas e derrotadas.
Parta para outra e seja uma pessoas mais feliz.
Que 2014 possa fazer de você uma pessoas mais equilibrada, mais inteligente, mais feliz...
Acredite, que os meus votos são sinceros.

Anónimo
28 Dezembro, 2013 19:33

Orçamento da Câmara de Évora para 2014 com menos 10 milhões de euros relativamente a 2013

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Reunida na passada sexta-feira, a Assembleia Municipal aprovou, apenas com os votos a favor da CDU, o orçamento para 2014 do Munícipio de Évora (o PS votou contra e o PSD e o BE abstiveram-se; nas Opcões do Plano toda a oposição se absteve) no valor de 93,220 milhões de euros -  menos 10 milhões de euros do que no ano passado (aqui). 
Logo no preâmbulo, o executivo refere que este é um orçamento restritivo devido a várias razões, entre elas, "uma restrição financeira orçamental decorrente da enorme dimensão da dívida e dos compromissos existentes no final do anterior mandato" no valor de 80.171.522,82 euros (ver quadro); "uma vertente de redução da autonomia financeira e económica" decorrente da diminuição das transferências do Estado (este ano no valor de 365.000 euros); o "contrato que o anterior Executivo Municipal assinou com o Governo no âmbito do designado PAEL", o que faz com que "fica bem evidenciado que, após integrar no OM todos os enormes valores comprometidos de várias formas até ao final do mandato anterior, quase não há margem financeira e económica para definir novas ações que tenham componente financeira. Em particular, e como atempadamente se tinha alertado, está praticamente impossibilitado o investimento público municipal de que Évora tanto carece para amenizar a brutal crise económica e social que lhe é imposta".

(clique para aumentar)

Para o executivo, "em 2014, passam 40 anos sobre a Revolução de 25 de Abril de 1974, acontecimento maior na História de Portugal e do Povo Português e na História do Alentejo e de Évora: comemorar o 40º Aniversário do 25 de Abril, de forma amplamente participada, e com um vasto e diversificado programa ao longo do ano, deve constituir-se como égide das OP e da atividade municipal em 2014".
Não há grandes obras de vulto (o Salão Central fica, mais uma vez, adiado), apenas intervenções pontuais. No mapa das receitas e despesas fica mais claro para onde são canalizados os dinheiros do orçamento camarário, seja ao nível das receitas, seja da despesa.

                                                                (clique para aumentar)

Pode consultar as Grandes Opções do Plano e o Orçamento da Câmara de Évora para 2014 (conforme documento apresentado e aprovado pela Assembleia Municipal) AQUI

Lobo em Pele de Cordeiro

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Decorreu na última sexta-feira mais uma reunião da Assembleia Municipal de Évora. O Bloco de Esquerda apresentou uma recomendação ao executivo para divulgar, no espaço de três meses, os dados que atestam as vantagens económicas para a região de Évora da projectada exploração mineira na zona da Boa Fé.
Esta recomendação foi aprovada por unanimidade, e surgiu por parecer haver uma alteração na tomada de posição da Câmara Municipal de Évora acerca do referido projecto.
Se o anterior executivo emitiu um parecer desfavorável em sede da Comissão de Avaliação do Estudo de Impacte Ambiental desta Exploração Mineira (afirmando que não era evidente a geração de benefícios para as populações locais e referindo, sobretudo, as desvantagens ao nível ambiental), já o actual executivo parece ser mais favorável à viabilização do projecto.
Assim, é importante que a Câmara Municipal de Évora apresente um estudo que inclua: a manutenção de infra-estruturas (viárias, de distribuição de água e tratamento de esgotos, entre outras); monitorizações adicionais a questões não contempladas pela empresa, como sejam as relacionadas com a saúde pública, continuadas e para além do encerramento da actividade mineira; a previsão de prejuízos nas árvores e nas produções hortícolas atingidas pelo empoeiramento fora do estrito perímetro do Estudo de Impacte Ambiental; a previsão dos valores cautelares a solicitar à empresa, para que possam ser minimizados os danos provocados por um eventual abandono prematuro da exploração e cobertos os danos em património natural e edificado; e o impacto económico nas actividades existentes (turismo, agricultura, silvicultura, etc.).
É importante relembrar que se trata de uma exploração mineira a céu aberto na Serra de Monfurado, com uma área compremetida equivalente à do Centro Histórico, envolvendo duas crateras com 120m e 90m, equivalentes a 40 e 30 caves, respectivamente. Prevê-se uma mobilização de quase 11 milhões de toneladas de rocha, contendo uma tonelada de arsénio, libertado no empoeiramento (provocando chuvas ácidas) e na lixiviação (infiltrando-se no solo e nos aquíferos).
Os números são de facto assustadores: 11 mil toneladas de arsénio na bacia de rejeitados, a que se somam 252,5 toneladas de amil xantato (químico inflamável e irritante para a pele e olhos e incluído na lista de produtos perigosos) e 1080 toneladas de sulfato de cobre puro.
E não tenhamos ilusões. Mesmo que a empresa de exploração garanta que recuperará toda a zona após a exploração, essa é, provavelmente, uma promessa que nunca será cumprida. De facto, a norma das explorações mineiras é o abandono após a fase mais produtiva para as empresas, de que resultam 175 minas abandonadas em Portugal e mais de 21 mil num dos paraísos mineiros: o Canadá.
Os dados são alarmantes, pelo que é importante que os responsáveis políticos não tomem decisões sem informar devidamente os cidadãos acerca dos reais impactos do projecto. Não deixaremos que isso aconteça. O futuro não se vende a preço de saldo.
Não posso deixar de desejar um óptimo 2014 a todos os ouvintes, ciente que este será tanto mais frutuoso quanto maior for a luta de todos por uma sociedade mais justa e fraterna.
Até para a semana.

Bruno Martins (crónica na Rádio Diana)

Évora: passagem do ano na Escola do Alto de S. Bento

Passagem do ano em Beja


Selfie

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Selfie é a popular palavra para designar uma fotografia tirada a si próprio, normalmente com um telemóvel, um auto-retrato portanto, e que foi nomeada a palavra do ano 2013 pelo famoso dicionário da Oxford. E já que este é o último dia de 2013, dediquemos-lhe uma crónica.
Óscar Wilde, o romancista irlandês da segunda metade do século XIX, autor do famoso romance Retrato de Dorian Gray afirmou que "Um retrato pintado com a alma é um retrato, não do modelo mas do artista." Ora, um auto-retrato será, então e de acordo com esta opinião de Wilde, partilhada aliás por muitos pintores e fotógrafos, uma espécie de aparição ou de revelação a si mesmo. Se na pintura me parece possível a aplicação da máxima, já numa selfie quer-me parecer que há pouca preocupação com esse lado filosófico ou ontológico de descoberta do “eu” através da selfie.
Mas o que pôs selfie como palavra do ano no dicionário foi também o facto de estas fotografias, postas a circular nas redes sociais, se terem tornado virais neste tipo de canal de comunicação. Já são tantas as selfies, como as fotos de gatos e comida, imagine-se! E o que é certo é que também já se definiram regras para este tipo de auto-retratos. Um “dos and dont’s” para continuarmos na língua da palavra do ano, ou seja, um “a fazer e a evitar”. Parece certo fazer uma selfie em frente à Mona Lisa, ou deixar um espaço em branco ao seu lado para qualquer vedeta que inesperadamente possa passar por ali e ficar na foto; mas nunca se deve fazer pose de patinho, por exemplo, ou autorretratar o seu “traseiro” para o público. Admito que seja um código ainda em construção…
Tudo isto parece muito “ à frente” e fora do que realmente importa na vida, mas o que é certo é que as tecnologias vivem no quotidiano dos nossos jovens (e não só) e fazem-nos viver a um ritmo pouco equiparável ao da máquina de escrever. Por isso, quando julgamos por vezes estar a fazer algo de inovador e arrojado, afinal isso já é banal em qualquer parte desta pequena aldeia wireless que é o Mundo e o jovem de 16 anos lá de casa dá-nos lições sobre o assunto
O que, de facto, me surpreende mais nesta coisa das selfies é precisamente, afinal, o dispensar do fotógrafo. Uma espécie de declaração de independência dos outros, mas afinal uma dependência da máquina e da vontade de “estar na rede”. Uma aparente contradição entre pôr a circular numa rede de comunicação um testemunho, mais ou menos relevante para as nossas vidas, que se tirou sozinho para não ter que (ou porque não se pode) comunicar e pedir «importa-se de me tirar uma foto?».
Logo à noite, vão ser muitas as selfies neste mundo a assinalar o final de um ano e o recomeçar de outro. Partilhado ou vivido consigo próprio, desejo a quem me ouve ou lê, um Bom Ano! e, até para a semana!

Cláudia Sousa Pereira (crónica na Rádio Diana)

"A voz que nasceu da planície": bom ano de 2014

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Desejamos um feliz ano novo a todos os amigos.
Nós, coralistas, reafirmamos o compromisso de ser, e sê-lo cada vez mais, "a voz que nasceu da planície".

A dívida da Câmara Municipal de Évora não pode ser desculpa para:

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- Não haver varredores na rua e manterem a cidade limpa
- Não se calcetar onde faça falta e deixarem por meses buracos abertos nas ruas, nos passeios
- Não se tapar buracos nas estradas
- Não se reorganizarem serviços que levam à demora burocrática quando o cidadão a eles recorre
- não trazer de novo para o centro histórico o departamento de obras públicas
- não obrigar os senhorios a efectuarem obras e resolver o caso dos edifícios em perigo de ruir como aquele ao fundo da rua de machede entre outros
- não acabar com a vergonha das praxes e das queimas das fitas e festas do género, não autorizando a câmara essas coisas dentro da cidade
- não arranjar a envolvente às muralhas colocando lá terra, ajardinar e limpar, deixando aquilo degradar-se como tem vindo a suceder, qualquer dia está como antes das obras de intervenção
- não proceder junto da direcção regional da cultura e da sua nova directora e resolver de uma vez por todas a questão da porta aberta ilegalmente na muralha para o condominio privado, sendo essa porta fechada de vez
- não colocar os fiscais na rua que é o lugar deles para fiscalizarem o que se faz na cidade, colocar mais funcionários cá fora, varredores e de obras e diminuir os doutores de gabinete que nada produzem.
- não continuar com a revista da cidade de évora agora em formato completamente digital, on line
- não acabar com os palcos e festas na praça do geraldo onde incomoda o descanso dos moradores
- não reparar, melhorar os parques de estacionamento em volta das muralhas
- não acabar com a maioria do transito do centro histórico.

não fazer estas e muitas outras coisas, não haverá desculpa e muito menos da dívida porque elas se fazem praticamente sem dinheiro, ou melhor, o dinheiro já se está a gastar por ser corrente e falta apenas lhe dar bom uso.
Esperemos do senhor presidente inteligência, decência e vontade de trabalhar.

Anónimo
01 Janeiro, 2014 16:57

Falar para o boneco

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A comunicação de ontem do Presidente da República pareceu-me uma viagem por uma terra que só existirá num corredor virtual que liga Belém a S. Bento.
Sua Excelência começou por passar a mão pelo lombo dos portugueses, lamentando os sacrifícios a que a maioria está sujeita, falando ao coração dos mais jovens que não encontram empregos ou dos mais velhos, atingidos pela desemprego de longa duração e pela insegurança acrescida.
Depois veio o argumento justificativo para a assinatura do chamado memorando de entendimento que, como é sabido, passa pela ideia de que não haveria dinheiro para pagar salários e pensões. Para Sua Excelência a agressão externa a que o país foi sujeito tem o nome simpático de “ajuda”.
De seguida Sua Excelência dá um salto no tempo e começa a falar de recuperação, de resultados económicos e de crescimento, inculcando na cabeça dos mais desprevenidos duas ideias perfeitamente perversas: a de que estamos às portas do paraíso e a de que tal se deve ao governo que Sua Excelência dirige por interpostas pessoas.
Pelo meio ainda há espaço para defender a ideia de um programa de assistência, coisa completamente diferente de um segundo resgate, sem que explique qual a diferença, para a hipotecada soberania nacional, entre a sujeição às imposições da troika e a sujeição às imposições da troika menos um.
Por último, Sua Excelência atreveu-se a falar dos 40 anos da Revolução de Abril anunciando uma conferência internacional sobre qualquer coisa que não entendi bem o que teria a ver com esse momento exaltante da história do país.
Embalado, quem sabe se pela velocidade do teleponto, desatou a classificar como antidemocráticas as forças que não venceram eleições legislativas nos últimos 40 anos, apelando pela enésima vez ao reforçado conluio entre os partidos do caldeirão da governação, lembrando que foi desse conluio que saíram as opções que nos fizeram chegar ao ponto em que estamos, desde a adesão à então CEE, à adesão ao marco renomeado de euro, passando pelas amputações do texto constitucional e acabando, muito recentemente, no acordo para a reforma do IRC que pretende transferir carga fiscal do capital para o trabalho.
Todos os que cá em casa assistiram à dissertação de Sua Excelência, foram pontuando as palavras do senhor com impropérios, esgares de náusea, um ou outro termo mais vernáculo e ainda um bocejar mais intenso.
Quer dizer, todos não. Os bonecos do meu filho mais novo, ouviram sem pestanejar tudo o que foi dito, não mostraram sinais de indignação e não proferiram um único impropério.
Pode-se pois dizer que Sua Excelência esteve a falar para o boneco.
Até para a semana

Eduardo Luciano (crónica na Rádio Diana)

Évora: carros da PSP vandalizados na passagem do ano

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Pelo menos sete veículos, incluindo quatro descaracterizados da Polícia, foram vandalizados na noite de passagem de ano em Évora, disse hoje à agência Lusa fonte da PSP.
De acordo com a mesma fonte, todos os pneus das viaturas foram furados.
As quatro viaturas policiais, descaracterizadas, estão adstritas à Esquadra de Investigação Criminal do Comando de Polícia de Évora e estavam estacionadas na Praça 1.º de Maio, no centro da cidade, onde foram furados os 16 pneus.
Na mesma noite, foi vandalizada uma outra viatura, junto a um bar, no centro da cidade, e mais duas num bairro periférico, relatou a fonte.
A PSP está a proceder a investigações para tentar identificar o autor dos atos de vandalismo. (LUSA)
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