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Biblioteca de Évora com nova directora

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Zélia Parreira vai ser, a partir de 01 de janeiro, a diretora da Biblioteca Pública de Évora (BPE), substituindo José António Calixto, que se demitiu por motivos pessoais.
A ainda coordenadora da Biblioteca Municipal de Moura venceu o concurso para o lugar que foi lançado em julho pelo Governo.
José António Calixto, que liderou a BPE durante os últimos 10 anos, terminou a comissão de serviço em abril de 2012, mas manteve-se como diretor em regime de substituição até 31 de agosto último.
Zélia Parreira é licenciada em História pela Universidade de Évora, pós-graduada em Ciências Documentais, variante de Biblioteca, pela Universidade de Lisboa, curso de mestrado em Arquivos, Bibliotecas e Ciências da Informação e doutoranda na Universidade de Évora.
Além de coordenadora da Biblioteca Municipal de Moura, é também investigadora no Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CIDEHUS).(Lusa e rádio diana)

Empreendedorismo

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A propósito da sugestão de introduzir a disciplina de empreendedorismo na escolaridade obrigatória, vontade aparentemente só manifestada por ministro que não é da Educação, encontrei uma frase atribuída a Freud, mas de uma banalidade desconcertante que diz «Não se deve empreender coisa alguma de que se não goste realmente.» Mas Freud é Freud e vamos lá ser justos e a partir desta banalidade que o deve ser pela descontextualização, levar a água ao nosso moinho.
Presumo que a ideia que partiu do ministro da Economia num debate na Assembleia da República onde, sabe-se lá porquê (embora desconfie), resolveu meter a foice em seara alheia, seria então criar uma nova disciplina obrigatória. Aprendizagens em torno do empreendedorismo têm sido experimentadas em alguns projetos pontuais, já que desde 2007 que existe um guião do Ministério da Educação para esta área, intitulado «Promoção do Empreendedorismo na Escola», de que aconselho vivamente a leitura aos interessados na matéria, mas que obviamente está datado do tempo dos “malditos” Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues (agora estamos muito melhor!). Sem o caráter de disciplina obrigatória devo dizer que já assisti a experiências bem interessantes nesta área, com alunos que de forma aparentemente voluntária se empenhavam com gosto e, por isso, empreendiam.
Pergunta: quem é que iria proporcionar estas aprendizagens, com caráter obrigatório, aos adolescentes portugueses? É óbvio que o da Economia atirou com a ideia, como se de um pastel de nata se tratasse, imiscuindo-se ao vivo e sem rede em assuntos de ministério alheio, o que até certo ponto vem contribuir para se ir percebendo o rumo e a coesão do governo de coligação.
Em publicação que consultei sobre a matéria do empreendedorismo na Escola, diz-se que «Os programas implementados são devidamente adaptados à realidade portuguesa, aos níveis de escolaridade e aos escalões etários. São leccionados em parceria entre os voluntários das empresas associadas e os professores das escolas aderentes, com o intuito de construir e ministrar conteúdos didácticos interessantes e motivadores do ponto de vista da sua aplicabilidade.»
Confesso que com a má disposição com que a classe docente anda por estes tempos, mesmo sendo das classes profissionais mais incitada à contestação à face do país (arriscando-se por isso o “Super Mário das Manifs” a que haja quem já não o oiça) o que felizmente acumulam enquanto profissionais, e na sua grande maioria, com um enorme esforço para que essa contestação não se reflita no sistema de ensino-aprendizagem e, por isso, nos seus alunos. Com esta disposição, não estou a ver tarefa fácil em trabalhar estes assuntos com turmas que parecem hordas, pela quantidade de cabeças e hormonas por sala. E o voluntariado de empresas faz-me logo imaginar, injustamente talvez mas não posso evitar, sessões de distribuição de amostras gratuitas. Mas enfim, deve ser influência das ações de marketing que nos acontecem em todo o lado. Afinal trata-se de empreendedorismo, não de marketing.
Assim como Freud liga o verbo empreender ao verbo gostar, também me parece que o gosto pela Educação, a haver, terá de ser mais visível por parte de quem gere este ministério, para que o exemplo contagie os alunos e o seu empenho na Escola. O que este episódio breve entre ministérios revelou também, na saga a que assistimos em que aos poucos a Escola Pública definha, é que a eliminação tout court das disciplinas de Formação Cívica e Área Projeto com a desculpa de dar mais tempo e melhorar o Português e a Matemática, mas onde o espaço para criar estas paixões existia, até ao ministro da Economia deve ter parecido um erro.
Até para a semana.

Cláudia Sousa Pereira (crónica na rádio diana)

Comemorações do 27º aniversário de "Évora Património da Humanidade " ainda com Salão Central em ruínas

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Comemorações do 27º Aniversário

Évora Património Mundial da Humanidade

A cidade de Évora comemora no próximo dia 25 de novembro, segunda-feira, o 27º aniversário sobre a inscrição do seu centro histórico na lista das cidades classificadas como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1986. Para assinalar a efeméride a Câmara Municipal de Évora preparou um programa de atividades, que vão ter lugar entre os dias 23 e 25 de novembro.
O programa das comemorações começa no dia 23 de novembro, às 10 horas, com uma concentração na Praça de Giraldo (frente ao Posto de Turismo) para o início de uma visita guiada no âmbito da Rota das Igrejas de Évora e do projeto municipal “Paço a Passo”, sob sigla “O século de ouro de Évora na memória dos Paços Reais”.
No dia 24 de novembro todas as atividades decorrem nos Paços do Concelho, começando às 15:30 com um momento cénico em torno do 12.º Aniversário da criação do Arquivo Fotográfico Municipal, intitulado “Quadros de uma exposição”. Segue-se a sessão evocativa do 27.º aniversário da classificação de Évora como Património da Humanidade e a inauguração da exposição fotográfica “Évora Património da Humanidade: Um Olhar de Luis Pavão…”
No dia 25 de novembro, no Palácio de D. Manuel, pelas 10:00, realizam-se dois jogos didáticos para crianças do 1º Ciclo do ensino Básico, intitulados “À Descoberta do Centro Histórico de Évora” e “Conheces os monumentos da água?”. Às 14:30, nos Paços do Concelho, sob “O legado de Túlio Espanca”, terá lugar a apresentação da biografia de Túlio Espanca, no âmbito do Projeto “A história de Túlio Espanca”; uma visita guiada aos Paços do Concelho e área envolvente, realizada por formandos do IEFP, sob orientação do Núcleo de Documentação da Câmara Municipal de Évora; uma Mostra de Doçaria Conventual, com a presença de Joana Espanca Bacelar, filha de Túlio Espanca, e confeção por formandos do IEFP; e a visita comentada “Templo e Termas – dois edifícios de Ebora Liberalitas Iulia”, com início às 16:30. O programa das comemorações terminará com um concerto pela Orquestra da Universidade de Évora, no Teatro Municipal Garcia de Resende, às 21:30, com direção do maestro Christopher Bochmann.
Recorde-se que Évora foi a segunda cidade portuguesa a receber a ser reconhecida como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, e que a distinção conferiu a esta cidade alentejana uma maior notoriedade em Portugal e além-fronteiras. (nota de imprensa da CME)

Carta Aberta a um MENTECAPTO (João César das Neves)

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Meu Caro João,
Ouvi-te brevemente nos noticiários da TSF no fim-de-semana e não acreditei no que estava a ouvir.
Confesso que pensei que fossem “excertos”, fora de contexto, de alguém a tentar destruir o (pouco) prestígio de Economista (que ainda te resta).
Mas depois tive a enorme surpresa: fui ler, no Diário de Notícias a tua entrevista (oudeverei dizer: o arrazoado de DISPARATES que resolveste vomitar para os microfones de quem teve a suprema paciência de te ouvir). E, afinal, disseste mesmo aquilo que disseste, CONVICTO e em contexto.
Tu não fazes a menor ideia do que é a vida fora da redoma protegida em que vives:
- Não sabes o que é ser pobre;
- Não sabes o que é ter fome;
- Não sabes o que é ter a certeza de não ter um futuro.
Pior que isso, João, não sabes, NEM QUERES SABER!
Limitas-te a vomitar ódio sobre TODOS aqueles que não pertencem ao teu meio. Sobes aquele teu tom de voz nasalado (aqui para nós que ninguém nos ouve: um bocado amaricado) para despejares a tua IGNORÂNCIA arvorada em ciência.
Que de Economia NADA sabes, isso já tinha sido provado ao longo dos MUITOS anos em que foste assessor do teu amigo Aníbal e o ajudaste a tomar as BRILHANTES decisões de DESTRUÍR o Aparelho Produtivo Nacional (Indústria, Agricultura e Pescas).
És tu (com ele) um dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS de sermos um País SEM FUTURO.
De Economia NADA sabes e, pelos vistos, da VIDA REAL, sabes ainda MENOS!
João, disseste coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “A MAIOR PARTE dos Pensionistas estão a fingir que são Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mais de 85% das Pensões pagas em Portugal são INFERIORES a 500 Euros por mês (bem sei que que algumas delas são cumulativas – pessoas que recebem mais que uma “pensão” - , mas também sei que, mesmo assim, 65% dos Pensionistas recebe MENOS de 500 Euros por mês).
Pior, João, TU TAMBÉM sabes. E, mesmo assim, tens a LATA de dizer que a MAIORIA está a FINGIR que é Pobre?
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste mais coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Subir o salário mínimo é ESTRAGAR a vida aos Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Na tua opinião, “obrigar os empregadores a pagar um salário maior” (as palavras são exactamente as tuas) estraga a vida aos desempregados não qualificados. O teu raciocínio: se o empregador tiver de pagar 500 euros por mês em vez de 485, prefere contratar um Licenciado (quiçá um Mestre ou um Doutor) do que um iletrado. Isto é um ABSURDO tão grande que nem é possível comentar!
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste outras coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Ainda não se pediram sacrifícios aos Portugueses!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Ainda não se pediram sacrifícios?!?
Em que País vives tu, João?
Um milhão de desempregados;
Mais de 10 mil a partirem TODOS os meses para o Estrangeiro;
Empresas a falirem TODOS os dias;
Casas entregues aos Bancos TODOS os dias;
Famílias a racionarem a comida, os cuidados de saúde, as despesas escolares e, mesmo assim, a ACUMULAREM dívidas a TODA a espécie de Fornecedores.
Em que País vives tu, João?
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mas, João, a meio da famosa entrevista, deixaste cair a máscara: “Vamos ter de REDUZIR Salários!”
Pronto! Assim dá para perceber. Foi só para isso que lá foste despejar os DISPARATES todos que despejaste.
Tinhas de TRANSMITIR O RECADO daqueles que TE PAGAM: “há que reduzir os salários!”.
Afinal estás bom da cabeça, João.
Disseste TUDO aquilo perfeitamente pensado. Cumpriste aquilo para que te pagam os teus amigos da Opus Dei (a que pertences), dos Bancos (que assessoras), das Grandes Corporações (que te pagam Consultorias).
Foste lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.
Assim já se percebe a figura de mentecapto a que te prestaste.
E, assim, já mereces uma resposta:
- Vai à MERDA, João!

Um Abraço,

Um plano, eventos âncora, diálogo e procura de fontes de financiamento, são palavras chave no pelouro da cultura em Évora

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" A primeira das prioridades do novo Executivo autárquico será “inverter a relação de tensão e falta de diálogo com os agentes culturais”. Afirmou o vereador da cultura na Câmara de Évora, Eduardo Luciano, ao Alentejo em Linha
"Um plano estratégico para a cultura" e "eventos âncora que tenham um efeito visivelmente reprodutor" são outros dois pontos destacados na agenda do novo executivo camarário.  

Algo está a acontecer-nos e não sabemos o que é (1)

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Distribuição de sopa e comida quente na cidade do Porto (2013)

Somos injustos com os nossos antepassados, mesmo aqueles que viveram num passado próximo. Detentores de informações e de interpretações disponíveis hoje sobre os contextos em que eles viveram, é-nos difícil entender porque não viram as grandes tempestades de que foram contemporâneos, porque não souberam interpretar os factos que presenciavam, que aos nossos olhos surgem como inequívocos sinais do que aí vinha. Mas o sinal, o indício até, só o são para quem lhes dá significado, e para muitos “sinais” o sentido só muito mais tarde parece óbvio. Os inúmeros sinais como os apitos iguais aos dos árbitros que se ouvem nas bancadas dos estádios não fazem sentido para os jogadores, que nem sequer os ouvem, afogados como estão esses apitos no bruá da multidão. Assim se passam também as coisas com os inúmeros pequenos factos que enxameiam na nossa realidade actual, e com os sinais dos “whistleblowers”, os lançadores de alerta: ou não os ouvimos, ou não ousamos acreditar no seu significado. Verdades demasiado incómodas.

1. Minúsculos factos do Portugal em que (aparentemente) vivemos;

- A mortalidade infantil aumentou (pela primeira vez desde há décadas). Este foi um dos indícios que permitiu a O. Todd, em 1979, prever a aproximação do colapso da URSS/Rússia.
- A sobremortalidade dos idosos aumentou (alguma parte do aumento demasiado rapidamente atribuída ao “calor” do verão); Portugal é o país da Europa ocidental onde mais se morre de frio (entre idosos sobretudo);
- Inquéritos sobre o acesso ao sistema de saúde mostram que os mais pobres (e de novo os mais velhos, que cumulam com a velhice os baixíssimos rendimentos e as maiores necessidades de cuidados), estão a renunciar às consultas e aos remédios. Vem aí uma vaga de sobremortalidade não climatérica.
- O número de casos assinalados (queixas) de idosos por causa de maus tratos por parte de familiares (filhos, netos), duplicou em dois anos; a violência dos pobres contra os pobres, dos mais próximos contra os mais próximos. A sociedade do esmagamento dos mais fracos, ensinada pela casta política, traduzida em pancada nos avôs. 
- O desemprego atingiu máximos históricos, taxa oficial (inscritos) de cerca de 17%, na realidade provavelmente (e sem incluir sub-emprego) acima dos 20%;
- Dos 800.000 desempregados “oficiais”, mais de metade não aufere qualquer subsídio; e não se sabe como sobrevivem;
- Os estudos mostram duas coisas: (i) uma grande parte dos que agora perdem o emprego nunca mais encontrarão qualquer outro, e (ii) mesmo que haja crescimento (a grande miragem), o teor em empregos desse crescimento pode ser muito fraco (ou seja poderá haver crescimento sem criação de emprego em número significativo): não há perspectivas de futuro.
- No contexto da Europa actual e também do conjunto dos países desenvolvidos, o crescimento não voltará. 
- Os que ainda têm um emprego vêem as suas condições de trabalho agravar-se e não só do ponto de vista das remunerações: chantagem psicológica, pressões e assédio são constantes;
- Assinalam-se todos os dias crianças com fome nas escolas, através de todo o país, e é provável que nem todos os casos são detectados;
- Sopa dos pobres e caridades têm afluência recorde, e só não vê pessoas a vasculhar os caixotes do lixo em busca de comida quem não abre os olhos;
- A prevalência da violência doméstica disparou: os Portugueses e as Portuguesas batem-se, ou até, matam-se entre si no interior das famílias;
- O número de suicídios aumentou fortemente (@s Portugues@s matam-se mais frequentemente);
- O sistema judicial está à beira da ruptura; pessoal e meios são amputados, e as pressões da casta política sobre o poder judicial aumentam e paralisam-no;
- O sistema de educação é submetido a um regime de excepção: (i) humilham-se os professores dos nossos filhos, dezenas de milhares são lançados para o desemprego (até há pouco sem direito ao subsídio normal), obrigam-se professores com décadas de ensino a esperar, ano após ano, uma eventual colocação, sob pretexto de “avaliação” submetem-se a exames vexatórios, concebidos por “especialistas” de 20 e poucos anos chorudamente contratados entre as juventudes partidárias;
- A casta política preserva ciosamente os seus privilégios, escusa-se aos impostos, e defende as subvenções vitalícias para lá do limite da indecência;
- Favorece-se ostensivamente o subsídio ao ensino privado e aos seus negócios ao mesmo tempo que se retiram meios ao ensino público;
- A taxa de entrada no ensino superior dos alunos que concluem o secundário baixou;
- Assinalam-se numerosos casos de desistência a meio dos cursos;
- A falta de pagamento das propinas (aumentadas) alastra acarretando expulsões e falta de recursos para os estabelecimentos;
- Os cortes nos orçamentos das universidades e politécnicos suscitam protestos dos responsáveis, moles e platónicos lamentos do CRUP, depressivas lamentações deste ou daquele reitor e tudo continua como se não fosse nada;
- As universidades, prisioneiras do garrote orçamental, despedem pessoal docente (e não só).
- Enquanto a retórica era a da avaliação da qualidade (que podia e devia ser leal e ter consequências transparentes), despedem-se “primeiro os convidados”, como dizia um responsável, “porque é mais fácil”. Podiam ser muito bons, ou até os melhores: azar, têm vínculo frágil e passam em primeiro pela guilhotina; Segundo uma expressão tornada canónica: “que se lixe a qualidade”;
- Como esses despedimentos não serão suficientes, fazem-se inventários dos docentes com nomeação provisória e dificulta-se os processos de nomeação definitiva, para reservar a facilidade de não renovação dos contratos.
- O ambiente de angústia e de medo, de desconfiança nos colegas e na instituição que se vive hoje nas universidades portuguesas não tem equivalente no passado.
E ainda faltaria dar uma listagem avulsa do que ocorre no sistema político e no domínio da acção política, onde as coisas mais inquietantes se multiplicam (M. Soares, que conserva uma lucidez que a sua idade cronológica não desmente, fala de regresso “do fascismo”). Mas depois veremos esta lista. 
Estes minúsculos (!) factos pecam, como qualquer leitor atento logo vê, por defeito: a lista é muito incompleta, e inclui apenas aqueles que de imediato vêm ao espírito de qualquer cidadão algo informado.
A pergunta que o antropólogo não pode evitar, é a seguinte: factos, incidentes, “medidas”, serão todas estas coisas sinais? Indícios de que algo nos está a acontecer? E se sim: o que é que nos está a acontecer?

2. Acções, reacções (continua)…


José Rodrigues dos Santos, 

Antropólogo, CIDEHUS Universidade de Évora e Academia Militar
Évora, Novembro de 2013 (enviado por mail)

A turba dos burgessos

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Ontem houve futebol.
O país, depois de duas horas suspenso nos écrans das televisões, festeja os golos de Cristiano Ronaldo.
Portugal apurou-se, dizem, e os sorrisos e as conversas dão tréguas à amaldiçoada crise.
Os portugueses ganham, por frágeis momentos, a ilusão de um Brasil tropical onde apenas alguns poderão ir ver o futebol e onde, outros milhares, sonham com o trabalho e o emprego que o seu país lhes nega.
À hora marcada, no inicio do jogo, cantam – se os hinos. O nacional Português, com alguns dos jogadores de boca cerrada, teve ontem para mim um sabor amargo.
Calaram a voz da Vera.
A Vera Guita é uma jovem professora portuguesa emigrada na Suécia há dois anos.
Entre outros atributos a Vera é cantora e uma das mais belas vozes que tem dado ao Coral de São Domingos, de Montemor-o-Novo, prestigio e o reconhecimento aquém e além-fronteiras.
A Vera foi convidada pela Federação de Futebol Sueca para cantar o Hino Nacional Português.
Já no estádio, pronta para ensaiar com a sua magnífica voz, que decerto iria encantar milhões pelo mundo, um grupo de grunhos dirigentes da federação portuguesa não aceitou a sugestão que era uma gentileza e cortesia da Suécia para com Portugal.
A Vera foi impedida de cantar o seu Hino.
Um grupo de gente que vive do dinheiro dos nossos impostos, impediu uma jovem portuguesa emigrada de fazer aquilo de que mais gosta – cantar.
Cantar dali, daquele palco da vida, para todos os portugueses no mundo.
Ontem esta gentalha de dirigentes do futebol matou mais um sonho desta jovem e prestou um péssimo serviço ao país.
Ontem pensei em toda uma geração de jovens portugueses, nos filhos dos amigos e nos familiares de todos, um pouco espalhados por todo o mundo, que deixaram Portugal para trabalhar.
Há mais de vinte anos a Vera Guita foi minha aluna.
Ontem senti que não podemos calar a voz de ninguém em nome de uma turba de burgessos que vivem na sombra do sonho, do trabalho e do sofrimento dos outros.
Ontem estes “senhores” fizeram-me sentir que Portugal é, ainda, um país adiado.
Continuação de Boa semana

Silvino Barata Alhinho (crónica na rádio diana)

Presidente da Câmara de Évora diz que divida superior a 80 milhões é "tremenda e dramática"

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O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá (CDU), revelou hoje que a dívida do município ultrapassa os 80 milhões de euros, considerando a sua dimensão "tremenda e dramática" para o funcionamento da autarquia.
Em declarações à agência Lusa, o autarca disse que o primeiro mês de mandato permitiu confirmar que "a dívida da câmara ultrapassa os 80 milhões de euros" e que "há um conjunto de outros valores que podem somar-se a essa dívida".
"É uma coisa absolutamente tremenda e dramática para o funcionamento do município", afirmou Carlos Pinto de Sá, que ganhou a emblemática Câmara de Évora ao PS nas últimas eleições autárquicas.
De acordo com o autarca alentejano, em faturas que estão por processar existem "mais de cinco milhões de euros adicionais à dívida oficial que estava registada", que rondava os 75 milhões de euros.
"Há situações que vão desde o incumprimento de determinados requisitos dos fundos comunitários, em que, nalguns casos, a câmara tem de devolver fundos, até a um conjunto de compromissos assumidos que ainda não estava identificado na escrituração da dívida", referiu.
Pinto de Sá adiantou que, "por uma questão de transparência", vai passar, a partir da próxima reunião de câmara, a incluir "um ponto na ordem de trabalhos onde estas questões serão devidamente colocadas para que todos os vereadores possam conhecer os documentos".
"Não pretendemos estar a fazer qualquer jogo político à volta disto, mas, tão só, identificar qual é a dívida da câmara", assinalou o autarca, indicando que o município vai também "dar informação" sobre o assunto à Assembleia Municipal.
A gestão CDU, realçou, já começou a fazer "um conjunto de reuniões" com os principais credores e empresas que trabalham com a câmara para se encontrarem "formas negociais para ultrapassar os problemas".
O presidente do município destacou ainda que o novo executivo iniciou "uma ligação muito direta com os trabalhadores", através de uma reunião geral de funcionários e de visitas aos serviços, e que começou já a preparar as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2014. (LUSA)

Parlamento Europeu votou hoje nova PAC

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Teve lugar hoje no Parlamento Europeu (PE) em Estrasburgo a votação do acordo final sobre a reforma da política agrícola comum (PAC), que do lado desta instituição esteve sob responsabilidade do eurodeputado português Capoulas Santos. As propostas iniciais, apresentadas pela Comissão Europeia em Outubro de 2011, foram objecto de negociações interinstitucionais e entre os Estados-membros na plataforma europeia durante estes dois anos e este voto, a que sucederá a aprovação formal no conselho de Ministros da Agricultura, foi o culminar deste processo no PE.
"Estou muito satisfeito com o resultado final. Envidámos esforços que foram tidos em conta para que a nova política agrícola comum seja melhor para os agricultores e para a agricultura portuguesa", afirmou o eurodeputado à saída dos votos. "Teremos uma nova política agrícola verdadeiramente nova, que permite deixar para trás muitos vícios do passado, trazendo apoios para uma agricultura mais verde e que reconhece a especificidade da agricultura portuguesa". "São exemplos deste reconhecimento a possibilidade de poderem agora vir a receber esta ajudas directas sectores anteriormente excluídos da elegibilidade para estas ajudas, como a vinha e as fruteiras, ou ainda as ajudas às novas instalações de regadio, que, neste caso, a CE não permitia na sua proposta original."
"Esta política comum dota os Estados-membros de mecanismos para promover a redistribuição interna das ajudas, para tornar esta política mais justa e favorecer as pequenas explorações, através da limitação ou redução dos pagamentos aos maiores beneficiários para canalizar os fundos assim obtidos na majoração dos pagamentos às pequenas explorações, até a um máximo de 30 ha.", concluiu o eurodeputado e socialista Capoulas Santos, referindo-se aos aspectos que considera "quase revolucionários" que permitem introduzir mais justiça na repartição das ajudas.
A nova PAC entra em vigor em 2014. Para que os Estados-Membros se possam adaptar aos novos sistemas de pagamento e dar suficiente tempo para a aprovação dos respetivos programas do desenvolvimento rural, haverá disposições transitórias até ao final desse ano. (Nota de Imprensa)

Actividade do Lusitano para este fim de semana

Exposição de fotografia, aguarela e pintura é inaugurada hoje no museu de Évora

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Às 18 horas. Trabalhos de Joaquim Carrapato, Júlio M. Jorge, Marcelino Bravo

Recado do encenador Jorge Silva Melo para Estremoz

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Pois é, se eu fosse responsável por um teatro municipal distante dos centros culturais mais activos e tivesse acontecido um disparate como o que nos aconteceu na noite de sábado passado (nem 1 espectador em Estremoz), sabem o que eu teria feito? Telefonado, emailado, facebucado, voltado a telefonar lamentando e tentando descobrir como vir a alterar este serviço manifestamente insuficiente. Propunha uma reunião, uma conversa, uma discussão, uma análise. Declarava que não sabia dirigir um teatro na região mas que gostaria de discutir connosco ( e com mais quem?) para conseguir fazer melhor: a bem dos cidadãos. E sabem uma coisa? Eu metia-me outra vez no carro e ia lá passar um fim de semana a discutir o que fazer com o pequeno teatro local que visivelmente ninguém sabe dirigir, ai ia, ia. E não pedia dinheiro. Se alguém conhecer os responsáveis, embora mal-educados, digam-lhes isso. É que os espectadores de Estremoz (eleitores, cidadãos) merecem aquilo que eu sei - e que aprendi também com dinheiros públicos, liceus, universidades, bolsas. Merecem e eu mereço. Ah, se neste país a gente pudesse falar uns com os outros... em vez de ir olhar as montras.

Jorge Silva Melo (aqui)

“Eu é que sou o presidente da junta”

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Canaviais, freguesia do concelho de Évora, era a única que não tinha os seus órgãos devidamente instalados.
Os resultados eleitorais de 29 de Setembro determinaram uma composição da Assembleia de Freguesia em que as duas forças mais votadas tinham o mesmo número de eleitos. Até aqui nada de estranho nem de particularmente complexo até porque a experiência em situações anteriores noutras freguesias foi sempre a partilha do poder nos órgãos de forma a respeitar o sentido de voto das populações.
Lembro aqui as situações do Bacelo, da Malagueira (de presidência CDU) e da Horta das Figueiras (de presidência PS), no mandato anterior, em que as composições das respectivas Juntas foram construídas sem que nenhuma força política detivesse a maioria absoluta.
Já neste ciclo o mesmo aconteceu em S. Bento do Mato onde a Junta é composta por um elemento de cada força concorrente.
Em nenhuma das situações retratadas a gestão destas respectivas freguesias foi bloqueada ou de alguma forma prejudicada pelo facto da força que elegeu o Presidente de Junta se encontrar em minoria.
Assisti a várias tomadas de posse e instalação de órgãos nestas circunstâncias, com os presidentes eleitos a cumprirem as elementares regras de bom senso que o legislador sugere.
Claro que não há bela sem senão e haveria de nascer uma excepção que, por força da obstinação, imporia uma solução que atribui a uma única força política a maioria absoluta no órgão executivo quando os eleitores afastaram com toda a clareza essa possibilidade.
Não está em causa a possibilidade coligações, formais ou informais, que legitimamente as forças políticas entendam fazer. Numa Junta composta pelo PS, PSD e CDU seria sempre possível ao presidente eleito coligar-se com quem entendesse para obter as maiorias que achasse convenientes.
O que está em causa é a recusa liminar dessa possibilidade impondo uma maioria absoluta de uma só força política no órgão executivo, fazendo do outro parceiro mero objecto decorativo que apenas serve para legitimar uma composição do órgão que não reflecte a vontade dos eleitores.
O que aconteceu ontem foi a constituição de uma Junta de Freguesia em que o PS, com 4 eleitos numa assembleia de 9, vai deter a maioria absoluta no órgão executivo.
Esta solução encontrada pelo PS e PSD na Freguesia dos Canaviais reflecte uma postura que se aproxima e cola aquele “boneco” genialmente criado pelo Herman José que, perante qualquer argumento, respondia sempre “eu é que sou o presidente da junta”.

Eduardo Luciano (crónica na Rádio Diana)

Évora: História com pés e cabeça, de Manuel António Pina

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do IMAGINÁRIO/ ASSOCIAÇÃO CULTURAL,  estreia amanhã, dia 22 de Nov., sexta feira,  às 22h, a produção teatral 
HISTÓRIA COM PÉS E CABEÇA de Manuel António Pina. Este espectáculo é para todas as idades.
Integra o programa de comemoração do 11º aniversário da  associação.
Será também apresentado nos dias 23 e 30 de Nov. e 1 de Dez.  às 16h na sede do   IMAGINÁRIO.

Restaurante L'and Vineyards, em Montemor-o-Novo, recebe primeira estrela Michelin do Alentejo

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Restaurante L'AND e Chef Miguel Laffan recebem a primeira estrela Michelin do Alentejo! (aqui)

Da de hoje

Uma boa ideia: ouvir as pessoas para discutir o Plano de Actividades

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Évora: União das Freguesias da Malagueira e Horta das Figueiras

Convite

A Junta da união de Freguesias da Malagueira e Horta das Figueiras convida todos os cidadãos e estruturas representativas da união de freguesias, a participar num conjunto de reuniões abertas à população, com o objetivo de preparar o plano de atividades para o ano de 2014. Reafirmando a disponibilidade para registar e avaliar todas as propostas, no sentido de organizar um plano de ação que contribua para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos em todo o território da freguesia.

22 de Novembro, sexta feira
às 18h 30m na sede Grupo Cultural e Desportivo de Santa Maria e Fontanas
para os moradores: Santa Maria; Cruz da Picada; Fontanas; Escurinho; Vila Académica; Alto dos Cucos.

23 de Novembro, sábado
às 15h na sede da Associação de moradores do bairro de Almeirim
para os moradores: Bairro de Almeirim; Vilas do Alcaide; Cabeça do Arraial.

27 de Novembro, quarta feira
às 18h30m na Escola da Malagueira
para os moradores: Tapada; Vista Alegre; Torralva; Monte Redondo e Torrão; Malagueira; Cartuxa; António Sérgio; Três Bicos; Sra. da Glória.

3 de Dezembro, terça feira
às 18h30m na sede da Associação para o Desenvolvimento e Convívio Cultura e Desporto do Bairro das Espadas
para os moradores: Espadas; Santo Antonico; Barraca de Pau.

5 de Dezembro, quinta feira
às 18h30m na sede da Associação de moradores da Torregela
para os moradores: Vila Lusitano; Torregela, bairro da Casinha.

10 de Dezembro, terça feira
às 18h30m no edifício da Junta de Freguesia na Horta das Figueiras
para os moradores: Horta das Figueiras; Rossio; Urbanização do Moinho; Sra. do Carmo; São José da Ponte.

O Presidente,
José Russo (via mail)

Contos este sábado na "é neste país" (Évora)

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23 de Novembro de 2013, pelas 11.30h
Com quantos pontos se conta um conto?

Rui Melgão
É neste país!

MANIPULAÇÃO GROSSEIRA NO COMUNICADO MUNICIPAL SOBRE A REDE DAS JUDIARIAS

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A Câmara Municipal de Évora fez ontem sair a público um comunicado em que embandeirava e se ufanava, delirantemente, de que fora eleita para os órgãos sociais da Rede de Judiarias, fazendo pressupor, dados os termos ditirâmbicos utilizados na sua divulgação, de que nela havia ganho uma posição de relevo e alguma capacidade decisória naquele órgão.
Ora tal não sucedeu e trata-se de uma acção de manipulação e desinformação grosseira em que o PCP é useiro e vezeiro no nosso distrito. O Município de Évora foi efectivamente designado para o mais insignificante e ínfimo lugar dos corpos sociais da Rede das Judiarias, sendo o relator do Conselho Fiscal da organização.
Para informação geral informo que a Direcção da Rede passou a ser constituída por Belmonte (presidência), Castelo de Vide (vice-presidência), Torres Vedras, Alenquer e Sabugal; na Assembleia Geral, a presidência foi a entregue a Tomar, a vice-presidência a Lisboa e o lugar seguinte à Comunidade judaica de Belmonte (a única existente no nosso país) e finalmente ao Conselho Fiscal preside Leiria, depois Lamego e finalmente Évora.
Por esta razão o Município eborense não quis indicar qual a função (a de menor relevo) que lhe foi destinada procurando atirar areia para os olhos dos eborenses, fazendo-lhes crer que alcançara um assinalável triunfo que muito o prestigiava. Limitou-se a apanhar as migalhas sobrantes. Igualmente ridícula é a afirmação de ser esta é a «primeira vez que tal acontece».De facto, esta é a primeira porque antes não podia acontecer dado que o responsável pela redacção do comunicado. parece desconhecer que a Rede das Judiarias de Portugal-Rotas de Sefarad, foi fundada em Fevereiro de 2011, e os seus primeiros corpos sociais saíram de entre os seus membros fundadores, nove municípios e seis entidades regionais de turismo. Os municípios de Évora, Reguengos de Monsaraz e Elvas, no Alentejo, só aderiram meses mais tarde.
Mas quem esteve presente na reunião de Belmonte, ocorrida na passada quinta-feira, não conta tudo. No meio da injustificada euforia intoxicante esquece-se de dizer que mesmo esse lugar não é seguro porque as eleições foram impugnadas e é possível que o caso vá para tribunal se não forem repetidas. E a culpa pertence em exclusivo a Ceia da Silva, que exercia a Presidência da Assembleia Geral em representação da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e se“esqueceu” (?) de convocar para o acto eleitoral as suas congéneres do Norte e do Centro que no seu conjunto abrangem 186 municípios. Ceia da Silva tem levado nas orelhas até dizer chega. E num quadro em que tudo é possível. 
Finalmente intriga-me a questão da Casa dos Saragoças , antiga residência de Diogo Pires, conhecido judeu eborense, cuja recuperação e musealização do acervo foi candidatada a financiamento no âmbito das Rotas do Sefarad pelo anterior executivo municipal e cujas obras foram avaliadas em 280 mil euros. A garantia da comparticipação do EEA Grants, só foi conhecida na véspera das eleições autárquicas. Antes já a Câmara mostrara que não descurava o problema e em edital de 14 de Agosto de 2013, assinado pela Directora do Departamento de Obras e Projectos Estruturantes, Arquitecta Alexandra Leandro, por delegação de competências do Presidente, intimava Francisco Oliveira Nobre Saragoça, proprietário do respectivo prédio, sito na Rua da Moeda. 56,56 A, e 56 B e no nº3 da Rua de Alcoutim, para, «no prazo de dezoito meses», proceder à sua reconstrução integral e geral do mesmo. E alertava o proprietário que um eventual incumprimento da intimação para recuperação do prédio, por utilidade pública, seria punido com pesadas multas e coimas, previstas na lei, podendo os trabalhos vir a ser executados pela Câmara Municipal a expensas suas. Não podia, aliás, ser feito de outra maneira pois o imóvel não é património estatal ou camarário.( O respectivo edital está à disposição de quem o queira consultar na Internet).
Portanto, é totalmente falso e mentem com todos os dentes ( a não ser que sejam desdentados) aqueles que vieram bolsar que a anterior Câmara teria desperdiçado essa verba que afinal se mantém disponível e o projecto da Casa de Cultura Judaica Diogo Pires, continua, conforme se reconhece no comunicado emitido, a ser uma das prioridades deste executivo. 
Independentemente da questão partidária, a verdade é para ser dita. Repito-o, só o interesse da cidade me leva a vir para aqui levar pancada, ser insultado e enxovalhado por gente sem escrúpulos, sem um mínimo de dignidade, educação ou aprumo. Parafraseando Agostinho da Silva: «Podes e deves ter ideais políticos mas, por favor as TUAS ideias e não as ideias do TEU partido. O TEU comportamento e não o dos TEUS líderes... os interesses de TODA a Humanidade, não os de uma “parte”. E lembra-te de que “parte” é a etimologia de “partido”».

José Frota (enviado por email)

Convite para o 27º Aniversário de Évora Património da Humanidade.

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PROGRAMA DAS COMEMORAÇÕES

Dia 23 de Novembro
10.00h – «O século de ouro de Évora na memória dos Paços Reais»,
Visita guiada no âmbito da Rota das Igrejas de Évora e do projeto municipal «Paço a Passo».
Concentração: Praça de Giraldo (em frente ao Posto de Turismo).

Dia 24 de Novembro
15.30h
“Quadros de uma exposição“: momento cénico em torno do 12.º Aniversário da criação do Arquivo Fotográfico Municipal;
- Sessão evocativa do 27.º aniversário da classificação de Évora como Património da Humanidade
Com intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Évora e do Arq. Jorge Silva;
- Inauguração da exposição fotográfica “Évora Património da Humanidade: Um Olhar de Luis Pavão…”
Paços do Concelho

Dia 25 de Novembro
10.00h – Jogos didáticos: sobre a Classificação de Évora Património Cultural da Humanidade para crianças do 1º Ciclo do ensino Básico: Concurso “À Descoberta do CHE” e “Conheces os monumentos da água?” (participação mediante inscrição prévia)
Palácio D. Manuel

14.30h – “O legado de Túlio Espanca” 
1. Apresentação da biografia de Túlio Espanca (no âmbito do Projeto “A história de Túlio Espanca”)
2. Visita guiada aos Paços do Concelho e área envolvente – realizada por formandos do IEFP, sob orientação do Núcleo de Documentação
3. Mostra de Doçaria Conventual, com a presença de Joana Espanca Bacelar (filha de Túlio Espanca). Confeção por formandos do IEFP.
Salão Nobre dos Paços do Concelho

16.30h – Visita comentada: “Templo e Termas – dois edifícios de Ebora Liberalitas Iulia” (Arqueólogo Panagiotis Sarantopolos e convidados)
(Concentração: Paços do Concelho)

21.30h - Concerto pela Orquestra da Universidade de Évora 
1ª parte - Orquestra de Sopros
Direcção: Hugo Assunção
Symphony nº5 – Finale - Shostakovich
Pavane - Fauré
2ª parte – Orquestra da Universidade de Évora
Direcção: Christopher Bochmann
Abertura: A Italiana em Argel - Rossini
Sinfonia nº 35 “Haffner” - Mozart
Teatro Garcia de Resende
Entrada livre! 
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