Um banco na rua. Um quarto de hotel. Uma mulher, um homem. Duas pessoas que se encontram. Estranhos, na cidade. Ambos se desejam mas...
Resta um silêncio entre as pessoas, silêncio que deixa adivinhar a necessidade de amor que os anima a ambos?
Uma peça sobre o amor que Fosse enaltece com uma linguagem minimalista e musical.
Palavras soltas, monossílabos, silêncios: discursos que nascem no pensamento mas que nas palavras por dizer, exprimem o drama dos amores impossíveis?
‘Inverno’ metáfora dum tempo que finda e dum tempo cujo futuro se desconhece.
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Duas pessoas, social e profissionalmente separadas poderão aspirar a quê? Mais do que um teatro do quotidiano, mais do que um ‘fait-divers’, um teatro social, logo político.
No caminho que, desde há dez anos escolhido pela ‘a BRUXA teatro’, se cruzam a ousadia e a pertinência dos textos contemporâneos. Com a provocação e a surpresa que cada espectáculo encerra.
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tradução
PEDRO PORTO FERNANDES
encenação e concepção plástica
FIGUEIRA CID
com
ANA LEITÃO e FIGUEIRA CID
M/18
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até 18 Janeiro | quarta a sábado | 21.30
rua do eborim | espaço celeiros | évora