Assim,
Doentiamente,
Como se fosse remédio
Para este mal
Que cresce também dentro de mim…
Sabes, quem sabe sabiamente
Sabe
Que os números
Não podem ser olhados apenas assim…
Liberta-te e deixa o teu olhar
Pousar humilde nos olhos baços
E baixos de um povo
A morrer,
Tragicamente,
Que só precisa de um outro olhar
De ver ao longe,
Claramente,
Quase bastando que não fosse
De cega gente…,
Para se erguer
E ser
Aquele que é Portugal!
José Rodrigues Dias, 2013-05-31
http://joserodriguesdias.blogspot.com