Agradecendo as manifestações de apoio, reafirmo que não estou a travar “uma guerrilha pessoal”. Quem assim acha ainda não percebeu o que está em causa. Quanto à questão central em causa – a do número de camas, alguns dos meus colegas ter-se-ão deixado desarmar por uma certa pseudo-argumentação, ilusória, nomeadamente a de que redução da área antigamente atribuída ao Hospital de Beja (através da retirada dos residentes no conselho de Odemira, que passaram para a alçada do Hospital do Litoral Alentejano) deveria implicar um ajustamento da lotação, nomeadamente um ‘downsizing’, em linguagem gestionária.
Ora, na verdade, o ratio do Hospital de Beja em número de camas por cem mil habitantes é de 181,5 (população de Odemira excluida…), enquanto que a média nacional é de 276,5. Pode dizer-se que nem a redução populacional que ocorreu no Baixo Alentejo nas últimas décadas atenuou a assimetria desse recurso de saúde…
Munhoz Frade