As câmaras municipais do distrito de Évora têm, ao todo, mais de 600 trabalhadores com contrato precário.
São quase 20% do número de trabalhadores que constam nos mapas de pessoal, segundo o STAL.
“Estamos em condições de afirmar que, ao nível do distrito, nos municípios, estamos a excluir as freguesias, há mais de 600 trabalhadores em regime de precariedade entre os vários programas existentes, recibos verdes, contratos de emprego inserção e estágios”, afirma à DianaFM Vítor Carrasco, coordenador da direcção regional do STAL.
O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL)realça que a precariedade varia de município para município.
“Há câmaras onde há mais e outras onde há menos precariedade”, refere, indicando que “Mora não tem precariedade”, enquanto Estremoz e Évora “têm mais” contratos precários.
Vítor Carrasco adianta que o STAL vai solicitar reuniões aos executivos municipais das câmaras onde as situações são mais preocupantes.
O STAL lembra que as restrições à admissão de pessoal para as autarquias foram revogadas, com a lei do Orçamento do Estado para 2017, a qual inscreve um aumento de 2,3 milhões de euros para os municípios do distrito de Évora.