No próximo dia 26 de Novembro comemora-se o trigésimo aniversário da classificação de património da humanidade, atribuída ao centro histórico da nossa cidade. Não restam dúvidas, para mim tão pouco, que este acontecimento foi aquele que mais impacto teve na cidade de Évora, sobretudo ao nível económico e com os resultados financeiros conhecidos.
Na verdade, nos últimos trinta anos o património da cidade Évora fora dado a conhecer aos “quatros cantos” do mundo. Por isso, o setor do turismo ganhou uma preponderância muito significativa na economia local. Évora deixou de ser conhecida exclusivamente pelo Templo “Diana”, pela capela dos ossos e pelos seus bons restaurantes. Passou, também, a ser conhecida pela oferta hoteleira e pela sua indústria. Ambas de grande qualidade. Mas ainda é pouco.
Ora, devemos todos contribuir para potencialização económica da nossa cidade e do nosso concelho. A quem nos visita temos de lhes oferecer mais coisas, para que possam ficar cá mais tempo e com isso gastarem mais dinheiro. A classificação de património da humanidade deverá ser o mote da internacionalização real da nossa cidade. Deste modo, na minha opinião, estamos todos convocados para a concretização deste objetivo.
Relativamente ao papel da Câmara municipal na sua concretização, ele deverá ser instrumental. Um meio, portanto. Significando isto, que os vários departamentos que constituem o Município deverão estar mobilizados para a realização das suas atribuições e competências no interesse dos cidadãos e das empresas. Só assim se justificará a sua existência.
Dito isto, não me parece razoável aceitar que a Câmara municipal de Évora não consiga manter a cidade num estado aceitável de asseio. A limpeza para além de constituir um pressuposto para o bem-estar e saúde de uma qualquer comunidade, na nossa cidade, a falta ou a deficiente limpeza, significa um dano absolutamente irreparável na sua imagem.
Em conclusão, devemos, portanto, neste caso em particular, exigir à Câmara Municipal de Évora que cumpra a sua função e que planei a sua atuação no sentido de precaver as situações e não refugiar-se em argumentos gastos e incompreensíveis como o aumento de pessoas que visitam a nossa cidade, avaria de carros e as férias dos funcionários.
José Policarpo (crónica na radio diana)
José Policarpo (crónica na radio diana)