A empresa francesa Mecachrome Aeronáutica e o Estado Português assinaram esta tarde, no Palácio D Manuel, o contrato de investimento que apoiará a instalação de uma unidade fabril desta empresa aeronáutica em Évora, numa cerimónia que contou com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa.
A Mecachrome é um grupo especializado na produção de peças de alta precisão para os sectores aeronáutico, espacial, automóvel e da energia, que aparece ligada à instalação da Embraer em Évora, empresa para a qual já fornece material.
Nesta nova fábrica, que se localizará no Parque Industrial, junto à Embraer, o grupo prevê fazer um investimento, de cerca de 7,2 milhões de euros e criar 300 postos de trabalho.
A cerimónia contou com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, do Presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e de Júlio de Sousa, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Mecachrome.
O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, o Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, e os Secretário de Estado da Indústria, João Pedro Vasconcelos, do Emprego, Miguel Cabrita, da Internacionalização, Jorge Oliveira e do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Sousa marcaram igualmente presença na cerimónia.
"Trata-se de um importante projeto de investimento que terá um forte contributo para o desenvolvimento do "cluster" aeronáutico português, bem como para a projeção da competitividade de Portugal como localização para acolher investimento estrangeiro desta dimensão e complexidade, em sectores de alta tecnologia", afirmou o Primeiro – Ministro.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, a instalação desta unidade fabril no nosso concelho significa um novo fôlego para o desenvolvimento económico de toda a região Alentejo. “A criação de cerca de três centenas de postos de trabalho, a grande maioria dele qualificado, terá um impacto muito grande no concelho, contribuindo também, decisivamente, para a fixação da população jovem”.
“Fica ainda visível que Évora e o Alentejo têm potencialidades e capacidade para pôr em marcha um processo de desenvolvimento desde que possa contar com a colaboração do poder central”, disse ainda Carlos Pinto de Sá.
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