Em Évora exibe-se cinema cinco dias cada semana, às vezes mais. Na Harmonia, na Igreja de São Vicente, no Auditório Soror Mariana e na Casa da Zorra, por vezes algumas outras em formato irregular. A frequência destas salas, associadas a projectos culturais distintos, é baixa, todos o sabemos. O esforço de concretizar este serviço público, promovendo o acesso ao cinema com programas específicos, quase sempre afastados de lógicas comerciais, do império das distribuidoras, das pipocas e da bilheteira. Évora precisa mesmo de um cinema comercial? De um espaço com três salas? No terminal rodoviário?
José Alberto Ferreira(aqui)