A Assembleia-Geral (da passada sexta-feira) que tinha como agenda a destituição do Presidente da Associação de Futebol de Évora não correu como o previsto. Oito dos 22 clubes que subscreveram a convocatória foram impedidos de entrar nas instalações da Associação, segundo o presidente do Lusitano de Évora, Luís Valente.
Desta forma não pôde ser discutido o ponto em que 22 clubes do distrito pediam a destituição do Presidente da Associação de Futebol de Évora, confirma Carlos Almeida, presidente da Assembleia-Geral da Associação. Ainda assim a reunião foi agitada com diversas acusações feitas por responsáveis dos clubes e diretores da associação, contra a gestão do atual presidente. Foi “um lavar de roupa suja dentro da direção” diz Pedro Grazina. Para o presidente do Canaviais, se os diretores não querem trabalhar juntos, devem demitir-se. As divergências dentro da direção da Associação de Futebol de Évora são profundas, como revela a declaração do vice-presidente António Pereira, "se ele não sair, saio eu". O presidente Amaro Camões não se demitiu e os restantes diretores anunciaram a renuncia aos cargos que ocupam. Formalmente esses pedidos ainda não foram entregues ao presidente da Assembleia Geral, como exige a lei. Amaro Camões, que lidera a Associação de Futebol de Évora e alvo de toda a controvérsia, não quis prestar declarações, mas admitiu publicamente refletir sobre a sua posição e tomar uma decisão nos próximos dias. (noticia da radiodiana)