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Uma outra visão para a cultura e para a animação em Évora

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Tenho uma visão diferente da cultura e diversão que devíamos ter, para animar a cidade que tão visitada é.
Primeiro que tudo a cidade de Évora tem que estar limpa, tanto por dentro como por fora: falo dos bairros e das entradas da cidade. 
Uma cidade tem que ter pessoas à frente que sejam sensíveis a coisas tão simples como estas. 
Quanto à diversão e à cultura, se sairmos daqui e formos até Espanha, país aqui tão perto, a animação da cidade é feita pelas próprias pessoas que nela vivem e por aqueles que a visitam. 
A diferença, é que Espanha tem um povo que gosta de vir para a rua conviver, beber uns copos, dar umas voltas com os amigos. Ao fazê-lo tem uma animação de cafés, restaurantes que oferecem praticamente tudo o que se quer, até quando não está na carta, e nós pedimos, eles conseguem arranjar. 
A animação das cidades espanholas, não parte das Câmaras, parte dos comerciantes, que arranjam cada uns à sua maneira formas de entreter e convidar a entrar ou a estar nas suas esplanadas, que são muitas, quem por ali passa. Como? Através de espetáculos de animação, simples mas muito convidativos. Ainda há poucos dias percorri algumas cidades de Espanha e tive oportunidade de verificar isso. Os preços são os mesmos que em Portugal, outros mais baratos. 
Aqui nem o café arcada tem uma esplanada para oferecer. Se entrar no café vou para uma fila buscar o que quero e pago ainda mais caro. Ás 22h 30min já as mesas estão a ser levantadas tudo a correr...
Mas que animação e que cultura deve a Câmara proporcionar?...
E porquê a Câmara?... 
A Câmara deveria isso sim, era obrigar a quem tem determinados espaços, fazer com que os mesmos estivesse abertos pelo menos até à meia noite. Quem não quisesse assim, não poderia abrir o estabelecimento.
O ambiente é criado também pelas pessoas, que devem sair de casa e vir até à cidade. Mas aqui em Évora as pessoas por razões culturais, acima de tudo, ficam nas suas casinhas, nos seus quintalinhos com os maridos, mulheres e família. Não saem de casa. Por todas as razões aqui apontadas e por outras tais como a prática de preços mais elevados. 
Então será justo que a Câmara abra os cordões à bolsa para pagar a génios musicais/artísticos uma pipa de massa, quando pode partir dos próprios comerciantes esta mesma animação?...
A Câmara deve eleger como prioridade isso sim, tirar as ervas e o lixo que assombram a cidade, com alguma imaginação arranjar uns vasos grandes para colocar flores nas rotundas, malvas, que são flores que aguentam o sol, pintar nem que seja com cal ou tinta da mais barata os muros ou paredes que estejam ao abandono e que estejam em locais estratégicos de imagem para a cidade.
Apesar do dinheiro ser pouco, há muita coisa que se pode fazer para melhorar e tratar do embelezamento da cidade que não fica assim tão caro...
E já agora: quando é que o estacionamento ao fundo da Rua de Avis é limpo de ervas e de lixo? Para quando mudar este estado de coisas?
O dinheiro do IMI serve para quê?...

Anónimo

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