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Évora: Câmara reúne com trabalhadores da Kemet

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Em reunião pública de 12 de fevereiro
Câmara de Évora e Universidade empenhadas na criação de projeto 3D
A Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade a assinatura de um acordo de colaboração com a Universidade de Évora, no âmbito do projeto de reconstituição digital da cidade de Évora. O acordo inclui a criação de uma equipa de trabalho multidisciplinar que terá a seu cargo a dinamização deste trabalho centrado nas novas tecnologias e na interpretação, valorização e divulgação do património construído, através da convergência de estudos de várias ordens (história, história de arte, arqueologia, arquitetura, urbanismo) para a estruturação de organização urbana da cidade de Évora entre os séculos XI a XIX.
São ainda objetivos dos parceiros a sistematização documental e arqueológica sobre o Centro Histórico de Évora; a estruturação de um modelo alargado de colaboração; a partilha de informação produzida; criação de um modelo de investigação constante; integração dos projetos municipais em trabalhos de dinamização turística; produção de conteúdos com a possibilidade de exportação para vários suportes (aplicações móveis, exposições temporárias, estudos académicos, etc.); criação de um centro de interpretação virtual do percurso urbano do Centro Histórico; potencialização da dinâmica do espaço urbano com recurso às novas tecnologias; e possibilidade de integração em projetos paralelos atualmente em curso no Município (Cidades Educadoras; Guia do Património para as Escolas, etc.).
Foi tomado conhecimento da aceitação do Acervo Bibliográfico (Biblioteca) do extinto Governo Civil de Évora. A Câmara, através do Núcleo de Documentação, foi contatada pelo Ministério da Administração Interna no sentido de o receber, sendo que a documentação considerada de arquivo já tinha sido enviada para o Arquivo Distrital de Évora. Neste sentido, a autarquia decidiu receber todo o acervo (excepto Diários do Governo e da República que já existem no Arquivo Municipal) para evitar a sua dispersão, procedendo durante 2014 ao tratamento biblioteconómico e conservativo deste e consequente disponibilização a todos os leitores.
Foi a Câmara informada do programa do “Conto Tradicional – Memória, Identidade, Partilha”, que é inaugurado no dia 13, no Convento dos Remédios e se prolonga até 30 de abril, com diversas atividades, designadamente, exposições, tertúlias, roda de contos, teatro, cinema, ateliês, entre outras. Decorrente do programa Oralidades, o evento marca o início das atividades do recém-criado Centro de Recursos da Tradição Oral e do Património Imaterial do Concelho de Évora/Laboratório da Tradição Oral e da Cultura Popular que visa estudar, sistematizar, preservar e divulgar os saberes orais tradicionais do concelho.
A Câmara soube também da realização do Concurso de Linha Gráfica do Mês da Juventude, dirigido a jovens residentes ou estudantes no concelho, entre os 16 e os 30 anos, visando a criação da linha gráfica dos materiais de divulgação a utilizar nesta efeméride. 
O Presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto de Sá, informou do conhecimento oficioso da ameaça de despedimento de 127 trabalhadores da fábrica Kemet, tendo manifestado solidariedade para com aqueles que possam vir a ser atingidos por esta medida e disponibilizou transporte aos que queiram deslocar-se brevemente a Lisboa para expor as suas razões e preocupações junto das entidades competentes. A Câmara reunirá também com os trabalhadores a seu pedido para se inteirar dos pormenores da situação.
O Presidente Carlos Pinto de Sá esclareceu ainda que, em relação ao regime laboral das 40 horas na autarquia eborense, o sindicato interpôs uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Beja, ficando o mesmo suspenso até à decisão da ação principal. O Município e o STAL estão também a negociar um Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública. (nota de imprensa)

Carlos Pinto Sá "preocupado e solidário" com trabalhadores da Kemet

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O presidente da Câmara de Évora (CDU) manifestou-se hoje “preocupado e solidário” com os trabalhadores da fábrica da Kemet Electronics na cidade, alvo de despedimento coletivo, revelando que vai pedir reuniões à empresa e ao Governo.
“Transmiti aos trabalhadores a minha preocupação e solidariedade e que iríamos procurar conhecer melhor o processo e chamar a atenção que esta empresa recebeu elevadíssimos apoios”, afirmou Carlos Pinto de Sá.
O autarca falava à agência Lusa depois de uma reunião com dirigentes do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI), que serviu para analisar o processo de despedimento coletivo na fábrica de Évora da multinacional norte-americana.
De acordo com o delegado sindical e dirigente do SIESI, Hugo Fernandes, a administração da unidade fabril alentejana pretende avançar com o despedimento coletivo de 127 trabalhadores e encerrar uma das linhas de produção a 30 de junho.
“Estamos a falar de uma tentativa de despedimento coletivo de 127 trabalhadores numa altura em que Évora e o país têm um elevado desemprego”, realçou Carlos Pinto de Sá, destacando que o processo significa também “a redução da atividade da fábrica e, até mesmo, a possibilidade de vir a encerrar”.
“Pelos elementos que recolhi até à data, tudo aponta para um processo de deslocalização da fábrica para o México no sentido de reduzir custos”, adiantou.
Para o autarca alentejano, “devem ser devidamente analisados e, eventualmente, reivindicados” os apoios que o Estado português e a União Europeia concederam à Kemet Electronics, uma vez que “existe a perspetiva de a empresa sair” da cidade.
Carlos Pinto de Sá disse que o município está a preparar “um conjunto de pedidos de informações e de reuniões” dirigido à administração da empresa, ao Ministério da Economia e a outros organismos para recolher dados sobre os apoios que a unidade recebeu, nomeadamente de fundos comunitários.
O autarca indicou, ainda, que vai acompanhar, na sexta-feira, os trabalhadores da unidade fabril na deslocação ao Ministério da Economia, em Lisboa.
A fábrica de Évora da Kemet Electronics, que emprega cerca de 310 trabalhadores, produz condensadores de tântalo para telemóveis e para a indústria automóvel. (LUSA)

Comemorações do 4º aniversário da "é neste país" começam esta sexta-feira

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No próximo fim de semana 14, 15 e 16 de Fevereiro vamos comemorar o 4º aniversário de atividades da nossa associação.

Segue o programa para os 3 dias:

14 de Fevereiro

18:18 
Inauguração Exposição
Bilhetes de amor sério
de Cristina Viana


Abrilhantado por Ao Lado (showcase)

20:20 
Jantar de Aniversário
(inscrições até dia 12 de Fevereiro)

15 de Fevereiro

11:30 
Com quantos Pontos Se Conta Um Conto
com Margarida Junça e Cristina Rebocho

16:00 
A Dar de letra com...
Afonso Cruz

21:30 
Estreia do espetáculo 
Sempre não é um arraial?
Grupo de Marionetas Neste país há bonecos


16 de Fevereiro

18:00 
Andam vozes à solta com Nuno do Ó e Joana Dias

Évora: debate na Universidade

Évora: Teatro no Garcia de Resende esta sexta-feira

Trabalhadores da Kemet esta manhã no Ministério da Economia, em Lisboa

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(clique na imagem para aumentar)

Comunicado da concelhia de Évora do PS sobre a Kemet

Évora: hoje na Armazém 8, às 19H e às 22H


Reportagem da Lusa sobre manifestação dos trabalhadores da Kemet em Lisboa

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Mais de meia centena de trabalhadores da KEMET, uma empresa que faz condensadores eletrónicos em Évora, vieram a Lisboa protestar contra o despedimento coletivo de 127 trabalhadores, alertando o Governo que a empresa está a deslocalizar-se para o México.
Antes de saírem de casa, Carla Barradas e o marido tentaram responder às perguntas da filha mais velha e explicaram-lhe que vinham a Lisboa lutar para manterem os postos de trabalho, numa zona onde os empregos são escassos.
O casal faz parte do grupo de 127 trabalhadores ameaçados de despedimento pela KEMET, uma empresa que em Évora produz condensadores de tântalo, umas pequenas peças eletrónicas usadas em computadores, telemóveis e eletrodomésticos, por exemplo.
"A minha filha percebeu, porque tem de perceber mesmo, porque não é fácil. Temos de lutar e vamos até ao fim", assegurou Carla Barradas.
De acordo com a proposta da empresa, Carla ficará até abril.
"Vou sair primeiro que o meu marido, que vai ficar até 30 de junho, que é o dia em que fecha a linha de produção", esclareceu.
Os trabalhadores concentraram-se a partir das 10:30 no centro do Largo Camões, perto do Ministério da Economia, a gritar momentaneamente palavras de ordem, a reclamar trabalho.
Se Rosa Ferreira acabar no desemprego, garante que não será por falta de luta.
Já trabalhou no campo, fez trabalho sazonal e temporário, onde havia, até que assentou na KEMET há 12 anos.
Desde que soube que estava na lista de despedimento, na semana passada, começou à procura de trabalho e percebeu que agora vai ser mais difícil.
"Tenho 40 anos, com a idade que tenho em mais lado nenhum consigo emprego, e não é o dinheiro que nos querem dar que vai resolver a nossa situação. Nós queremos é um posto de trabalho, não queremos receber uma indemnização", disse.
Uma delegação de trabalhadores foi recebida pelo secretário de Estado do Emprego, a quem já tinham pedido uma reunião em dezembro.
Hugo Fernandes, trabalhador da KEMET e delegado do Sindicato, saiu do ministério já ao princípio da tarde com a promessa de que a tutela iria acompanhar o caso deste despedimento coletivo "com outra atenção".
"A versão que nós trazíamos é um bocadinho diferente daquela com que a empresa já tinha alertado o ministério da Economia", salientou.
O sindicalista afirmou que os trabalhadores têm "provas de que é uma deslocalização" e que "a deslocalização não é motivo para fazer um despedimento coletivo".
"Sabemos que nos últimos anos a empresa tem deslocalizado vários produtos que fazia em Évora para o México, porque lá a mão de obra é mais barata e porque levaram também alguma tecnologia nossa, o que permite ter mais lucros fazendo o mesmo produto", afirmou. A empresa terá recebido cerca de 30 milhões de euros em apoios do Estado para criar empregos.
"Deveríamos pedir mais responsabilidade a estas empresas que se instalam no nosso país para receberem estes apoios", acrescentou.
Carlos Pinto Sá, presidente da câmara de Évora (CDU), veio acompanhar estes trabalhadores para mostrar a solidariedade do município.
"É gravíssimo, estamos em todo o país numa situação de grande desemprego. Em Évora, o desemprego é também muito significativo", realçou.
De acordo com o autarca, há cerca de 4.500 desempregados no concelho em “termos reais, porque os números oficiais não mostram todo o desemprego que existe”, representando 15% da população ativa residente. (LUSA)

Artista bejense Jorge Castanho inaugura hoje mais uma exposição em Lisboa

Évora: Apresentação do livro “Reforma Agrária – A Revolução no Alentejo”

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O Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende, em Évora, irá acolher a sessão de apresentação do livro de José Soeiro “Reforma Agrária – A Revolução no Alentejo”, no próximo dia 15 de fevereiro, pelas 15:30h.Organização conjunta da Câmara Municipal de Évora, da editora da obra, a Página a Página, e da Associação Povo Alentejano (APA), a iniciativa enquadra-se no programa das comemorações do 40.º aniversário da Revolução de Abril de 1974 pela autarquia eborense. O livro será apresentado pelo presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, numa cerimónia que contará ainda com a presença do autor e de Abílio Fernandes, em representação da APA.
“Reforma Agrária – A Revolução no Alentejo” é um livro que descreve o processo da reforma agrária, e também o de contra-reforma, no distrito de Beja entre 1974 e 1977. Para o autor, José Soeiro, a reforma agrária é “uma das conquistas da revolução de Abril” e representou a mais “audaciosa” transformação social desde sempre ocorrida nos campos do Alentejo. A obra, afirma também o seu autor, é um depoimento “sustentado em documentação e notícias da época” que explica que “a reforma agrária não foi uma aventura nem um assalto”, mas um processo em que os trabalhadores tiveram um papel fulcral.
Ao longo dos 15 capítulos por que é composto o livro, José Soeiro conta na primeira pessoa os factos que estiveram na origem da reforma agrária naquela zona do sul do país, assim como os acontecimentos que levaram à sua extinção e as perdas daí decorrentes.
Anteriormente sindicalista, membro do comité central, da comissão política e do secretariado do comité central do PCP e também deputado por este partido na Assembleia da República, José Soeiro define-se ainda como trabalhador agrícola.

No Évora Inn Concerto de Taças Tibetanas, Cristal e Gongo, às 21H

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Segundo a filosofia Oriental o ser humano surgiu do som, sendo portanto Som.
“As Taças de Som Tibetanas são originárias da cultura xamanista pré budista dos Himalaias e a sua utilização data da Era do Bronze. Produzidas manualmente com uma liga de diversos metais (podem chegar a ser 14), nos quais se inclui a platina, o ouro, a prata ou o bronze, conseguem fazer vibrar cinco tons simultaneamente, mantendo a sonoridade durante vários minutos.”
As vibrações sonoras das Taças e Gongo, penetram as células do corpo, espalhando-se em ondas concêntricas que ressoam em cada átomo e molécula do ADN. 
Se nos lembrarmos que o nosso corpo é constituído por cerca de 70% de água, é o mesmo que acontece, quando uma pedra cai no lago e surgem ondas concêntricas que se alastram a toda a superfície da água, onde cada molécula é colocada em movimento.
Entrada mediante donativo com valor a decidir por cada um. Não é necessário marcação, mas a sala tem um número de lugares limitado. 
O Som sabe para onde dirigir-se.
Uma oportunidade para relaxar, harmonizar, viajar pelo nosso mundo interior, na magia e envolvência dos sons primordiais.
Um deleite para a alma. 
Concerto por donativo.

Évora Inn
Rua da República, nº 11
7000-656 Évora, Portugal

Évora: escritor Afonso Cruz esta tarde na "é neste país"

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15 de Fevereiro de 2014 . 16:00H
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Integrado nas comemorações do aniversário
É Neste País Há 4 Anos!

Entrada livre

Este sábado à noite no Armazém 8

Évora: na Harmonia, às 23H

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ALL ABOUT ME é uma nova banda portuguesa com base em Lisboa, onde se destaca a extraordinária voz de Maria do Carmo.
O grupo formou-se em fevereiro de 2013 e está prestes a lançar o seu primeiro EP de originais.
O projeto tem ambições nacionais e internacionais e promete trazer uma lufada de ar fresco ao panorama musical português, através de canções apaixonantes, sublinhadas pela voz inconfundível de Maria do Carmo.
Pop, Rock e Folk, ALL ABOUT ME é tudo isso e muito mais! Os temas são originais e cantados em Inglês. "Hanging Around", "Treated me wrong", "Repeating your name" e "What is it", são algumas das canções gravadas no novo EP.
Ao vivo, ALL ABOUT ME promete um espetáculo diferente, cheio de energia e melodias contagiantes, onde não faltam momentos intimistas e canções para todos os gostos.

Beja: homenagem a Al-Mu'tamid este domingo

Associação Pão e Paz (Évora) precisa de leite e de azeite

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Amigos

A PÃO E PAZ, como todos vós sabeis, está a dar refeições diárias, a quem a ela recorre. Sem todos vós tal não seria, nem será possível. Toda a ajuda é bem vinda e, como diz a nossa Presidente da Direcção, Maria Teresa, todos os dias temos Anjos a baterem-nos à porta com ofertas tão necessárias para a confecção da comida que damos.
Acontece que todos os dias nos aparecem novas famílias a pedir ajuda e não somos capazes de dizer que não! como se diz a alguém, que diz que não tem dinheiro para se alimentar, que está a passar fome, que não podemos ajudar? e assim temos, diariamente, cerca de 150 almoços (sopa, segundo, pão e fruta) e 150 jantares (sopa, pão, fruta, pelo menos). Damos ainda leite à Sexta Feira, a todos, e à Terça Feira às famílias com crianças.
Todas as ofertas nos são necessárias mas neste momento há dois artigos que não conseguimos ter em armazém: LEITE e AZEITE! o leite todas as semanas compramos o que, como devem calcular, se está a tornar demasiado dispendioso; o azeite, tão importante para podermos cozinhar, está a chegar ao fim o que temos em armazém...
Apelamos pois à boa vontade de todos os amigos, que nos ajudem mais uma vez. Recebemos de bom grado tudo o que nos quiserem dar mas principalmente, pedíamos LEITE e AZEITE.
As entregas poderão ser feitas no nosso refeitório, na Rua dos Penedos nº 13-C - Évora. Se preferirem, em vez dos géneros, doar-nos dinheiro para a compra dos mesmos, poderão efectuar transferência bancária para:
NIB - 0038.0274.05314478771.91
Qualquer contacto poderá ser feito para o telefone 266082770 ou para o e-mail paoepaz@gmail.com
Para todos vós vai o nosso muito obrigado!
Solicitamos que façam circular este e-mail, por favor, entre os vossos amigos.

Maria Angelina Mavioso

Dizer não ao Tratado. Um desafio para as Europeias

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Nas últimas semanas temos assistido ao início de uma campanha de propaganda ao Governo que continuará até ao final do actual programa de resgate financeiro e consequentes eleições para o parlamento europeu.
A mentira da retoma económica será repetida até à exaustão com o apoio da comunicação social e dos habituais comentadores de serviço.
A verdade é que a continuação da actual política, à semelhança do que aconteceu na Irlanda, irá continuar a degradar o Estado Social, a reduzir os níveis de vida das camadas da população mais vulneráveis (camada que será cada vez maior), a alimentar o desemprego e a empurrar para fora do país cada vez mais pessoas.
O Governo não está muito interessado em saber se existirá outro programa de resgate, ou programa cautelar, ou o que quer que seja, pois sabe que o caminho será determinado pelo Tratado Orçamental Europeu. Um Tratado que exige uma elevada carga de austeridade. Passos Coelho, Portas & Companhia estão confiantes, pois sabem que o caminho da austeridade e do controlo europeu sobre os orçamentos e défices nacionais tem o apoio do PSD e do CDS, mas também do PS de António José Seguro.
Será difícil enfrentar a mentira, mas cá estaremos para lutar com todas as nossas forças. Este Tratado Orçamental não nos serve, e será em torno do debate sobre este atentado europeu que a esquerda se deve unir. Esquerda que mais uma vez não se enquadra, infelizmente, neste Partido Socialista, que continuará a dizer uma coisa na oposição e a fazer outra enquanto governa. António José Seguro procurará falar pouco sobre o tratado Orçamental. Cá estaremos para o confrontar, pois ele, à semelhança de Passos e Portas são os grandes obstáculos ao crescimento, à prosperidade e à justiça social.
Porque é urgente Desobedecer à Europa da Austeridade…!
Até para a Semana.

Bruno Martins (crónica na Rádio Diana)

Arraiolos - exposição “A Arte de Saber-Fazer”

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O Município de Arraiolos e a Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva inauguraram a exposição “A Arte de Saber Fazer”, no Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, na Praça do Município em Arraiolos, e que vai estar patente de 13 de fevereiro a 11 de maio de 2014, de terça-feira a domingo, das 10:00 - 13:00 horas - 14:00 - 18:00 horas.
Na abertura desta exposição a Dra Sílvia Pinto (Presidente da Câmara Municipal de Arraiolos) e a Dra. Conceição Amaral (Diretora do Museu de Artes Decorativas Portuguesas, Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva) enalteceram a importância da exposição e da missão das duas instituições na defesa e salvaguarda do património cultural, quer nas artes decorativas em geral, quer para a especificidade do Tapete de Arraiolos.
A abertura contou com um momento musical pelo ARS Antiqua Ensemble, dedicado à execução e divulgação de repertório de música antiga, com a cantora lírica arraiolense Helena Lourenço.
A exposição “A Arte de Saber-Fazer: do Palácio às Oficinas”, produzida e realizada pelo Museu de Artes Decorativas Portuguesas - Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (FRESS), que contou nesta abertura, com uma demonstração das Oficinas de Talha e de Embutidos, procura alertar para a urgência de preservar, salvaguardar e divulgar o Património Imaterial Português do saber-fazer nas artes decorativas que a Fundação tem sabido manter e transmitir.(nota de imprensa)

A Fatura da Sorte

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"Os impostos são aquilo que se paga para se ter uma sociedade civilizada." Foi o que afirmou o médico e poeta americano Oliver Holmes, no séc. XIX, e que me parece que todos devíamos sentir como uma coisa óbvia. E é por isso que me sinto um pouco triste com a nova fatura da sorte.
Aprendi a ser defensora da fatura desde que me explicaram os princípios básicos da economia e também entendo que medidas razoáveis que permitam diminuir a economia paralela são bem vindas. Das vezes em que sou levada a não corresponder a este princípio pago sempre caro, quanto mais não seja com a consciência a moer-me, como se de um lado estivesse o diabinho a dizer-me “vá lá, foi só para facilitar a vida às pessoas” e o anjinho a fazer-me prometer que “se depender só de ti, não embarques mais nessa”. Enfim, aprendemos sempre quando nos confrontamos com esses dois lados da nossa consciência. É pelo menos sinal de que a temos. É que enquanto o nosso dinheiro dos impostos for aplicado pelo Estado no bem comum (falo do Serviço Nacional de Saúde ou da Escola Pública, por exemplo) eles reverterão para nós. Enganá-lo é enganarmo-nos.
Estou triste porque, apesar de mudanças importantes conquistadas noutras áreas, não conseguimos, enquanto país, educar as pessoas para esta atitude cívica de dar a fatura sem ser preciso exigi-la, sempre que há uma transação. Sobretudo porque também o não fizemos utilizando na dissuasão a mais forte das técnicas de educação: o exemplo. Quem não se lembra das consultas do dentista (é uma memória muito minha e não qualquer preconceito com a classe) de preços diferentes com ou sem fatura? Mas há também os pedreiros, os mecânicos, os explicadores, etc, etc, já que todos nos sentimos no direito a exercer a “chico-espertice” generalizada e contaminante.
A medida da fatura da sorte segue-se a outras, como a que teve a ver com os reembolsos do IVA no IRS, nas áreas em que se terá percebido que a fuga seria maior, ou as medidas de controlo através de sistemas informáticos obrigatórios na vida financeira e contabilística das empresas. Claro que tudo isto nos parece mais injusto quando recebemos todos um valente “apertão” no imposto que se aplica àquilo que compramos para viver. Como se a seguir ao castigo viesse o prémio ou possibilidade dele. E é por isso também que mais do que nunca, com ou sem sorteio, não há que dar desculpas a que se carregue mais sobre os contribuintes. Se todos fizermos o que deve ser feito, não há desculpas.
Quanto a esta medida do governo, não deixa de ser embaraçante e parece um pouco terceiro mundista. Será preciso utilizar métodos típicos do negócio do jogo para pôr os contribuintes na ordem? Se calhar. Aguardemos.
Até para a semana.

Cláudia Sousa Pereira (crónica naRádio Diana)
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